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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting defronta amanhã o Boavista para a 32ª jornada da 1ª Liga. Na época passada, no Estádio de Alvalade, os leões venceram por 2-0, com golos de Andraž Šporar e Gonzalo Plata. O jovem equatoriano esteve em grande destaque com uma assistência e um golo antes da viagem da equipa sportinguista para uma eliminatória de má memória com o Istambul Başakşehir. A última vez que o Boavista venceu para o campeonato em Alvalade foi em 4 de Janeiro de 1976.
No futebol, como em quase tudo na vida, é demorado construir, mas também se destrói rapidamente. A actual equipa sportinguista começou a ser burilada por Rúben Amorim em Março de 2020. Ou melhor, laboriosamente burilada, com conta, peso e medida. Dizia Nelson Rodrigues que “no futebol o pior cego é aquele que só vê a bola”. O treinador não pode ver só a bola. O futebol é mais, muito mais, do que o momento do jogo. Exige estudo, planeamento, intuição e intervenção. E conhecimento associado à inteligência, saber como agir em determinação situação por mais adversa que seja.
Todos conseguimos prever como é que a nossa equipa se vai apresentar frente ao Boavista. Na verdade, possui uma qualidade insuperável que se chama identidade que decorre de uma ideia de jogo muito forte assente em boas dinâmicas defensivas e ofensivas. Esta época, no campeonato, nunca se viu a equipa leonina sem organização, perdida em campo. O futebol é um desporto colectivo, por isso é um jogo de rotinas, a rotina é essencial. Ter identidade colectiva revela a excelência do trabalho feito por Rúben Amorim e constitui um princípio básico para alcançarmos amanhã a vitória que abrirá as Portas da Alegria.
Na fotografia, Plata em acção no Sporting 2 - Boavista 0 disputado em 2019-20.
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