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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Sporting e Marítimo defrontam-se amanhã para a 34ª jornada da 1ª Liga. No jogo entre as duas equipas na época passada, em Alvalade, os adeptos leoninos desesperaram perante o falhanço sucessivo de golos “feitos” e mais outros dois que o VAR anulou. Valeu Cristián Borja aos 76 minutos que aproveitou uma assistência de Jovane Cabral. Foi o jogo em que Luiz Phellype se lesionou gravemente, em 27 de Janeiro de 2020.
Não se pode ter tudo, mas devemos trabalhar para ter tudo, foi o pensamento que me ocorreu quando percebi a opção de Rúben Amorim para o jogo na Luz. Lançou Matheus Nunes e Daniel Bragança às feras, quis testá-los em alta voltagem, mas não correu bem. O treinador terá deixado uma mensagem clara para a estrutura leonina, ficaram à vista debilidades da equipa. Há que mudar o paradigma de conquistar o título esporadicamente e quando se analisam os pontos fortes e fracos do plantel sabe-se onde se deve e não deve mexer.
No entanto, isso da mensagem para a estrutura é uma parte da história e até pode não ser a mais importante, pois Rúben Amorim é assim mesmo. Considera que o medo da derrota come a confiança dos jogadores e ele não receia escolher quem treina com seriedade. Disse sempre que, num jogo, se os seus jogadores não fizeram mais o treinador é que tinha a culpa e que os deveria ajudar a melhorar. Dessa forma, procura libertar os seus atletas da pressão externa. E ganha a confiança deles, um líder assume sempre as responsabilidades.
Amanhã vamos fechar a época com chave de ouro. Depois, porque o passado já é bastante, avançamos para o futuro.
Na fotografia, Luiz Phellype em acção no Sporting - Marítimo em 2019-20. Infelizmente, lesionar-se-ia alguns minutos depois.
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