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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nos meus textos neste blogue fui opositor a BdC. Sempre disse e continuo a dizer que não tinha e nunca terá perfil para dirigir uma instituição como o SCP.
Quando chegou à presidência, o Clube tinha mais de cem anos, com um grande currículo de vitórias nacionais e internacionais. Estava, há muito, implantado em todo o território, com milhões de adeptos, com um grande estádio, uma escola de formação e centenas de filiais. Esse senhor não acrescentou nada de essencial.
Quem merece ser lembrado e elogiado são os seus fundadores, sem os quais o Sporting não existia. Quem merece ser elogiado são as suas Direcções que ao longo de décadas o transformaram de um Clube de bairro, num Clube de âmbito nacional e internacional.
Bruno de Carvalho foi um fenómeno de populismo como há muitos exemplos ao longo da história. Capacidade discursiva para manter as massas iludidas, como se fosse o salvador da pátria, adulado e seguido cegamente.
Posto tudo isto, e em relação à sua queda, os factos mostram que apenas se deve à sua incompetência racional e emocional. Não foi ele que sempre disparou para dentro contra atletas e treinadores? Não foi ele que criou órgãos ilegais para se manter o poder? Não foi ele que se recusou a ir a uma AG legítima? Não foi que conseguiu virar contra si cerca de 70% dos votantes, que antes o tinham apoiado? Antes era bons sportinguistas e depois passaram a ser todos sportingados?
Podem escrever mil e um comentários sempre a repetir o mesmo, e a insultar quem não é seguidor de religiões, brunistas ou outras. Com toda a modéstia não têm razão. O Sporting Clube de Portugal sempre foi dos sportinguistas e continuará a ser. Nunca mais poderá é ser de uma qualquer facção.
Texto de Nação Valente
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