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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Transcrevo duas ou três considerações de Paulo Alves - treinador e antigo jogador do Sporting - em entrevista concedida recentemente a Record:
"Compete aos responsáveis definir exactamente o que é que pretendem. A situação é inexplicável, para mim é deveras incompreensível esta 'décalage' tão grande em termos exibicionais e de resultados. Alguma coisa na transição há de ter acontecido, porque os jogadores estão inseguros, estão muito na dúvida e não têm estabilidade emocional para produzir boas exibições.
Acho que se joga tudo um pouco mais a nível emocional, a nível mental. Em termos de jogo, em termos tácticos, podemos perceber algumas diferenças e nuances, mas ainda é pouco tempo para se definir, ou para se determinar se há, de facto, mudanças muito profundas a nível técnico-táctico.
Parece que se perdeu aquele compromisso colectivo e o entusiasmo de ganhar jogos. Por isso digo, eventualmente alguma coisa no discurso do João, nos primeiros dias, possa ter criado alguma confusão ou não foi bem compreendido, que levou à perda desses laços. O Sporting tem de rapidamente reatar esses laços, o entusiasmo, o compromisso colectivo, porque nenhum sistema ou estratégia vai resultar sem os jogadores aportarem isso para dentro de campo.
Conheço o João Pereira. Obviamente, lidei com ele quase há 20 anos e há sempre um processo de maturação, as pessoas vão ganhando experiência. O João tem um coração enorme, dá tudo de si. É uma pessoa de uma entrega a todos os níveis excelente. Agora, não sei se o João - e tem-se notado no discurso, na comunicação - está perfeitamente à vontade, seguro daquilo que são as exigências do Sporting neste momento".
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