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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Quando chegou (atrasado) a Lisboa segunda-feira à noite, só se ouviu tudo do mais "politicamente correcto" do colombiano que veste a camisola do Sporting há uma época:
"Quero dar muitas alegrias"
"Quero fazer um ano ainda melhor"
Esta terça-feira, em declarações ao programa 90 Minutos de Fútbol, da Fox Sports, o seu discurso mudou radicalmente, na realidade, em linha com o seu desde sempre carácter, que, diga-se de passagem, nunca me enganou:
«Não depende de mim, há muitos interesses, mas sou um profissional e dou tudo pela camisola que represento. Se dependesse de mim se voltava amanhã ao River Plate? Sim, claro, o River está no meu coração.
O River conhece todas as condições. O Sporting deve dinheiro ao River. Se eles pretendem que eu volte têm de oficializar essa intenção e encetar negociações. (...) Não falo em valores. O mais importante é que cheguem a acordo e que possa ir, da melhor maneira.
Isso não é verdade, essa questão não se coloca. O Sporting está a pagar tudo a tempo e horas».
Confirma-se, portanto, que o Sporting ainda tem uma dívida para com o River Plate, mas que está em dia com os pagamentos. A acreditar nas palavras do dirigente e tendo em consideração que o jogador já terá recusado ofertas de dois clubes chineses, não se vislumbra o surgimento de um outro emblema pronto a satisfazer as exigências financeiras do Sporting. Por consequência, o mais certo é termos o colombiano mais uma época em Alvalade, algo que não considero de todo agradável.
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