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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Dei hoje por mim a pensar que o meu Sporting não tinha em campo alguns dos titulares indiscutíveis, como Bruno Fernandes (agora a brilhar em Manchester), Acuña, Mathieu (obrigado por tudo), Vietto, para não falar na ausência de alternativas de ponta de lança, que abundam noutros clubes, mas conseguiu voltar depois da interrupção sem conhecer o sabor da derrota.
Afinal... o treinador faz mesmo a diferença. Rúben Amorim, treinador sem a formação obrigatória, está a demonstrar que quem sabe do ofício não precisa dessa certificação para mostrar trabalho de qualidade.
A juventude da equipa do Sporting é real e muitos dos miúdos nem parecem sê-lo, tal a personalidade com que se exibem. Hoje não vou falar dos craques que despontam para as bandas de Alvalade (e Alcochete), isso ficará para outra ocasião.
O efeito Rúben, chamar-lhe-ei assim, faz-se sentir no estilo de jogo, a táctica e a estratégia utilizadas mostram claramente que é possível jogar e ganhar, mesmo com jogadores com pouca experiência competitiva a este nível e que aqui e ali vão cometendo erros, felizmente compensados e que até agora ainda não comprometeram irremediavelmente o resultado final, transformando-o numa derrota.
Dirão que é preciso algo mais, mas certamente que não é por acaso que em Braga, e agora no Sporting, Rúben Amorim mostra qualidade, trabalho e, principalmente resultados. Que assim continue, os Sportinguistas agradecem.
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