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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um dérbi na capital do país é sempre um jogo bastante especial, no qual as equipas se transfiguram. O que ontem aconteceu não fugiu à regra. O Sporting apático, desorientado, renasceu, transfigurou-se como por magia. O novo treinador disse que não era mágico e estava certo, mas conhecia bem a receita para tirar um grupo de atletas descrentes em si próprios, da descrença em que se encontravam. Foi um pequeno passo, num jogo apenas, mas um grande passo, para o campeonato, que está em disputa.
Para além das mais desvairadas apreciações técnicas, coloco o foco na capacidade anímica, princípio básico de qualquer sucesso desejado, mas que para se tornar constante, precisa de trabalho, de perseverança, de motivação.
Nos aspectos concretos, ligados a esta vitória, concluo com toda a prudência, que nem tudo estava mal, nem tudo passou a estar bem. Virada (esperamos) a página da descrença, é preciso continuar sem cair no alçapão da euforia. A mudança, traz esperança, que precisa de ser alimentada com realismo, jogo a jogo.
Texto da autoria de Nação Valente
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