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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Quinta-feira começa a pré-temporada do Sporting. Este ano não houve as contingências do ano passado, pelo que a definição do plantel deveria ser fechada mais cedo.
No entanto, é impressão minha, ou ainda há mais coisas no ar do que assentes?
Até ver as únicas contratações seguras: Neto e Vietto.
Depois, apenas na diagonal, os que parecem ser os temas mais importantes.
Os assuntos Eduardo e Rosier parecem as obras de Santa Engrácia – não são nenhuns jogadores galácticos para o tempo que está a demorar fechar os negócios. No primeiro, não faço ideia do que está a demorar. E no segundo até fico contente que o Mama Baldé não queira ir. É um jogador jovem, da casa, e que tendo começado a lateral direito, faz o corredor todo – sabemos bem qual era o treinador que em menos de um fósforo o colocaria a lateral. E percebo que ninguém queira o Ristovksi ou o Gaspar. Partilho o sentimento.
Na posição de médio defensivo parece que estamos na quase na mesma desde a saída de William. O que é preocupante, já que é uma das posições mais importantes em campo. Fico contente pelas dificuldades levantadas pelo clube chinês em ficarmos com Gudelj, não me parece ter a qualidade necessária face ao que custa. Quer o Doumbia quer o Bataglia fazem a posição – mas não são jogadores de posição 6 – falta-lhes capacidade de passe, visão de jogo e qualidade táctica.
A situação de Bruno Fernandes é a que mais condiciona. Primeiro porque é, sem dúvida, o jogador mais importante do plantel. Depois porque a sua venda poderá gerar uma receita muito vultuosa para o Clube. No entanto, fazer depender tudo dele é um erro. Primeiro, porque nenhum plantel deve ser construído à volta de só um jogador (vejam-se as recentes declarações de Van Gaal acerca de Messi), e depois porque o Sporting, com todos os problemas financeiros que ainda tem, deveria primeiro pensar em apostar em consolidar a sua situação do que em ir torrar a massa num qualquer Alan Ruiz (que ainda por ali anda).
Não posso evitar assinalar um facto - a aposta na juventude reduz-se ao Daniel Bragança e ao Nuno Mendes? É esta a aposta na Academia? Se é, é muito pouco.
Depois admiram-se que o Domingos Duarte não queira voltar. O Merih Demiral se calhar também voltaria a ser emprestado.
Em resumo – há mais por definir do que definido.
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