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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ontem, hoje, amanhã e para o resto da minha Vida, só quero festejar, comemorar, dar azo à Alegria de poder viver e desfrutar destes momentos, com amigos, Família e netos de corpo, alma e espírito Leonino.
Ontem, já com quase 70 primaveras bem contadas, vivi mais um inolvidável e imorredoiro acontecimento histórico para gravar na minha memória, assim como uma «aventurosa maluquice» que não tem explicação, mas apenas sentimento profundo e legado de valores.
Participando de forma muito efusiva e ainda mais ansiosa, mas de saída eufórica, de um espectáculo memorável de muita cor, som e imagem transbordantes e ao mesmo tempo de réquiem para outras cores, proporcionado no palco do Monumento Estádio José Alvalade.
Terminado o mesmo, de pé ante pé, como caminhante movido por inexplicável profissão de Amor, deixei-me envolver por esse estado de alma e integro a romaria.
Dezenas e dezenas de milhares de esfuziantes cidadãos, que tomaram literalmente conta das ruas e das avenidas, adornados por vestes, bandeiras, cachecóis, camisolas, adereços criativos, danças, cantares, fumos e um autêntico festival de pirotecnia.
No céu iluminado, um ininterrupto estrelar de lágrimas coloridas de predominância verde, de um troar estridente de sons, que contagiaram cada alma e abriam de bom espanto e admiração, os olhos arregalados de tantos milhares de inocente criançada resistente para ver passar e idolatrar os seus ícones e referências de leão ao peito e, gesticulando o celebrizado gesto de mãos cruzadas à frente da boca.
E, neste enorme mar de gente, onde caminhar era cada vez mais penoso pela densidade concentrada que já impedia maior avanço, decidi ficar pelo Saldanha, porque familiares confirmavam que o Marquês estava repleto e preenchido.
Depois de assistir e vitoriar a passagem do belo autocarro panorâmico que transportava o meritório conjunto dos "heróis" de contenda viciada e inclinada, decidi retomar o caminho de regresso ao lar.
Não antes, do que ficar pelo elucidativo Largo do Leão e esperar que familiar me viesse buscar em viatura própria. Mas ainda assim, em tempo de espera, com o telemóvel ligado a acompanhar em directo o que se passava junto da emblemática Praça Marquês de Pombal.
Simplesmente inolvidável.
De noite, algumas cãibras já foram sentidas e de manhã os músculos doridos também se fizeram notar e sinalizar, mas o bálsamo do Orgulho e da Honra, funcionaram como o melhor fármaco.
Comentário da autoria do leitor Rumo Certo - Ventos Favoráveis
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