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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Qualquer clube tem toda a legitimidade para se queixar da atuação de um árbitro num jogo, mas entra por caminhos estreitos quando pretende tirar conclusões sobre toda uma competição a partir da atuação de um árbitro em determinado jogo. O Sporting achou que foi prejudicado pela atuação de Luís Godinho (e do VAR Artur Soares Dias) em Famalicão – e até foi, embora não tanto como alega –, mas isso não devia dar aos leões o direito de colocar em causa toda a veracidade de uma prova que neste momento até lideram e onde também já foram beneficiados por erros de arbitragem, em mais do que uma ocasião. Nessas alturas, estava “lá o VAR para isso” e fazia “parte do jogo”. Pimenta no rabo dos outros não pode ser refresco para ninguém.
A reacção do Sporting após um mau resultado é tudo menos original e é idêntica a outras antes de Benfica, FC Porto, Sp. Braga e por aí adiante. Aliás, há poucas coisas tão certas no futebol português: a culpa de um mau resultado começa inevitavelmente no árbitro ou no vídeo-árbitro mais à mão. Ao fim de nove jornadas, já vimos vários erros de arbitragem inaceitáveis, mas pior do que isso é, sem razões sólidas para tal, alimentar junto dos adeptos a convicção de que o campeonato está decidido antes de ser jogado. Se está, mais vale nem sequer começar.
Artigo da autoria de Sérgio Krithinas, Director Adjunto de Record
Nota: O sr. Director Adjunto faz um esforço para dar a aparência de imparcialidade, mas depois perde-se na subjectividade ao afirmar que o Sporting já foi "beneficiado por erros de arbitragem, em mais do que uma ocasião".
Devia ter ido um pouco (muito) mais além e descrever os casos de registo para nosso total esclarecimento. Assim, ficamos em suspense sobre tudo aquilo que factualmente sustenta esta sua afirmação/acusação.
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