De Anónimo a 28.10.2021 às 15:27
Boa tarde, caro Julius,
Estando em causa indícios, actos e práticas, que a serem provados, configuram inequivocamente, a existência de gravíssimos crimes, bem tipificados nos respectivos Códigos / Jurisdição - alguns dos quais correctamente identificados no post (e que apenas, podem surpreender mentecaptos e incautos), parece-me óbvio que, igualmente, por arrasto e adicionalmente, também se incluam o tráfico de influências, a vantagem e benefício directo indevido e a corrupção ativa e/ou passiva.
Tais praticas, introduziram de forma insanável, dolosa, premeditada e ostensiva, a desigualdade e o desvirtuar da equidade, nas competições de matriz desportiva e nos objectivos económicos e possíveis proveitos financeiros associados à actividade, dos demais competidores.
E para comprovar a existência de corrupção, desnecessária é a sua consumação, ou seja, basta que exista a tentativa e intento.
Logo, face ao conhecimento público de todo este manancial, pergunta a minha ingenuidade e consciência:
- os R&C, demonstram a veracidade dos números e resultados contabilizados, para além das "marteladas" que a omissão no código, permitem alguma criativa engenharia financeira?
- sem prejuízo do princípio da presunção de inocência, não deveriam as entidades públicas, reguladoras do mercado de cotação bolsista e desportivas, actuarem e pugnarem pela credibilidade, de forma cautelar e preventiva, relativamente ao incomensurável manancial de processos judiciais e suspeitas sobre pessoas colectivas de direito privado (SAD's v.s. clubes)?
- os Conselhos de Disciplina dos Órgãos tutelados pela Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, nada têm a dizer, instruir e/ou actuar?
Face ao que se sabe e conhece, o acervo de todas as práticas e acções, demonstram à saciedade, a evidente e clarividente existência de uma associação organizada, estruturada e hierárquica, que alegadamente, terá cometido diversos crimes, visando e prejudicando terceiros. Então e as medidas cautelares que deveriam proteger os seus associados, investidores, accionistas, parceiros, a imagem do Pais e os interesses dos Portugueses, onde estão?
Apenas a Justiça e Magistratura, mantêm de pé, o edifício da Honorabilidade e da Credibilidade.
O resto, apenas existe para ornamentos, arranjos de mesas, panaceias, vaidades, "tachos e tachinhos", na Federação e na Liga.
Nestas duas últimas (Liga e FPF), existem órgãos disciplinares e jurisdicionais, apenas para aplicarem multas e multinhas, necessárias para alimento e sobrevivência?
Onde estão as medidas preventivas e cautelares, a quem compete zelar pelas condições de equidade, igualdade, transparência, competividade e imparcialidade, nas competições do futebol profissional e indústria subjacente?
Aguardemos pacientemente e, continuemos na vanguarda, em alerta e atentos, praticando valores e na primeira linha da luta pela Verdade e Justiça Desportiva.
Desculpar-me-á a boleia e intromissão opinativa, mas creio que o explanado, vai ao encontro completivo das nossas legítimas preocupações, ideais de justiça desportiva e contributo para melhoria de todas as vertentes inclusas.
Fraterno Abraço Leonino.