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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Há uma sensação recorrente nos jogos do Sporting CP na I Liga 2023/24. Parece que as partidas se mexem a uma velocidade — que pode ser mais ou menos lenta, mais ou menos enérgica, com maiores ou menores doses de energia — e que Viktor Gyökeres se desloca a outra, como se andasse sempre com pressa, sem nuances nem repouso, qual mensagem de voz no WhatsApp reproduzida em ritmo acelerado.
No palco do campeonato português, o sueco é, concluído o primeiro terço da competição, a personagem principal. Marca e cria, pressiona e incomoda, carrega o Sporting às costas e leva-o para outra dimensão.
Ao fim de 12 jornadas, os verdes e brancos são líderes isolados e a maior diferença para a última época, a campanha maldita em que o título muito cedo se tornou uma miragem, é a presença de Viktor, que parece um filho da mitologia nórdica, um avançado possuído por um feitiço que o obriga a arrancar, olhar para a baliza e tentar marcar incessantemente, sem repouso, condenado ao eterno esforço repetitivo.
Excerto da crónica de Pedro Barata, em Tribuna Expresso
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