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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
João Pereira surgiu no Estádio da Luz a envergar a braçadeira do Sporting. Estaria Coates, o primeiro capitão, fora do onze? Nada disso: tinha dado – explicou Amorim já na sala de imprensa – autorização para que a braçadeira rodasse pelos mais experientes. Ontem foi o lateral-direito, de 37 anos, e no encontro com o Marítimo, deixou escapar o treinador, a homenagem pode recair sobre Antunes, lateral-esquerdo também já veterano, com 34 primaveras.
A explicação de Rúben Amorim:
"O João Pereira foi alguém que nos deu muito durante a época; que soube o lugar dele; que, com muitos títulos, portou-se como um exemplo e eu acho que é mais importante do que o recorde. É mais importante o João Pereira ser capitão; é mais importante, no próximo jogo, o Antunes ser capitão do Sporting, porque pedi autorização ao Coates. Eu sou o treinador, mas ele é o responsável".
Em publicação nas redes sociais no final do jogo, João Pereira comentou a braçadeira:
"Hoje perdemos a possibilidade de acabar o campeonato invictos, pagámos o preço de uma primeira parte menos conseguida. Sei que não há vitórias morais, mas sinto-me honrado por poder capitanear uma equipa que mesmo a perder 4-1 no início da segunda parte conseguiu voltar ao jogo e disputá-lo até ao último minuto. Só uma verdadeira equipa de campeões consegue reagir assim. Parabéns a todos pelo esforço e dedicação com que honram esta camisola".
Justo e merecido reconhecimento tanto a João Pereira como a Vitorino Antunes. Ambos, com poucos minutos de jogo ao longo da época - 204 e 471 minutos, respectivamente -dedicaram-se ao colectivo de alma e coração e dignificaram a camisola do Sporting CP.
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