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Integrado num artigo publicado no jornal francês L'Équipe, sobre os Fundos no futebol, em geral, e sobre a Doyen Sports, em particular - da autoria do jornalista Régis Dupont -, Bruno de Carvalho comenta a temática e, em especial, a ligação do Fundo ao Sporting:

 

 

«Os fundos querem criar dependência. Um pouco como se vendessem droga, que os clientes precisem de mais, cada vez mais. Entra-se num ciclo vicioso: mais dívidas, mais recurso aos fundos, por isso mais dívidas. Somos contra a entrada de dinheiro no futebol, em grande escala, de origem desconhecida, de negócios desequilibrados. Se repararmos bem, os fundos ganham sempre, transfiram bons ou maus jogadores. O que se pretende ver esclarecido nesta questão é, primeiro: Avaliar as experiências em curso para evitar que o futebol entre neste mundo sem medir as consequências. Segundo: Saber que são os parceiros destes fundos, de onde vem o dinheiro. Terceiro: Que os fundos não possam, de uma maneira ou outra, imiscuir-se na gestão dos clubes.»


Nada de novo, na realidade, e é bem clara a intenção de Bruno de Carvalho em tentar diabolizar os Fundos o mais possível, com a sua analogia extrema à dependência na droga. O mesmo pode ser aplicável a qualquer instituição bancária e a linhas de crédito - quer sejam cartões, quer outros - que são concedidas aos utentes.

 

Por muito que o presidente do Sporting não o queira admitir, compete a cada um de nós, como cidadãos, ser responsáveis pela forma como conduzimos a gestão das nossas vidas. O mesmo acontece com os clubes, quer seja a lidar com o crédito concedido pelos Fundos ou por outras vias. A parte que diz respeito aos Fundos imiscuírem-se na gestão dos clubes já está regulamentada pela FIFA, salvo erro desde 2008. Quando se dá ou se suspeita uma ocorrência dessa natureza, queixa deve ser apresentada ao organismo que superintende o futebol mundial.

 

É também verdade que outras Direcções do Sporting excederam-se, quase de forma irresponsável, na sua dependência nos Fundos para a contratação de novos activos. No entanto, fizeram-no de livre vontade, conscientes que o investidor teria direito a retorno.

 

Tudo em moderação, temos por hábito dizer na vida. Assim deveria acontecer com os Fundos, através de regulamentação muito mais rigorosa. É totalmente ingénuo pensar que os clubes com meios financeiros inferiores não continuarão a recorrer a crédito, por outros meios, alguns dos quais também pouco claros, para sustentar a realização dos seus objectivos desportivos. Ao fim e ao cabo, não é precisamente isso que o Sporting já está a fazer nesta altura ?

 

publicado às 12:27

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27 comentários

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De Profeta a 12.11.2015 às 18:01

Eram os fundos russos... eram os fundos americanos... Até hoje!

Depois, rasga o contrato com a doyen, e começa a viajar por essa Europa fora, seja a ir à FIFA, à UEFA, a dar entrevistas na BBC... Enfim, pura obsessão em promover-se a ele próprio, armando-se em politico!

Depois, só através do Leaks, é que ficamos a saber que havia um Mosquito e um Caalá a fazer negócios pouco transparentes com o Sporting. Normal, os drogados escondem-se quando estão a matar o vicio, mas nunca admitem, e até tentam disfarçar que o são, mesmo que esteja na cara deles que são de facto drogados!

Parafraseando Bruno de Carvalho: tudo isto é um forte revés para quem ainda acredita em fadas!

Vai gozando com os Sportinguistas enquanto podes, bolinha de cebo!

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De Rui Gomes a 12.11.2015 às 18:45

Caro Profeta,

Nada adianta recorrer a adjectivação ofensiva no que ao presidente do Sporting diz respeito. Na realidade, apenas serve para provocar mais do mesmo em qualquer outro sentido. É possível criticar, de forma severa que seja, sem isso.
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De Profeta a 12.11.2015 às 18:55

Eu também já vi o BdC enquanto presidente, ofender, perseguir, e amordaçar Sportinguistas.

O BdC tem que perceber que não está nas empresas que ele geria, mas sim numa grande instituição de Portugal e da Europa.

Mas percebo que me possa ter excedido, tendo em conta a boa conduta que este blog segue.
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De NunoAmsterdam a 12.11.2015 às 18:48

Profeta não sejas "guerra "
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De Anónimo a 12.11.2015 às 19:15

Comentário apagado.
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De Profeta a 12.11.2015 às 19:18

Chego bem para vocês todos juntos!
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De Xavier a 12.11.2015 às 19:20

lol Ah profeta das desgraças armado à Rambo... cobardemente escondido, atrás de um teclado...
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De Profeta a 12.11.2015 às 19:32

Escondido atrás de um teclado como cada um de nós
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De Lion73 a 12.11.2015 às 19:21

Em má educação e desinformação, chega e sobra, concordo.
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De Schmeichel a 12.11.2015 às 19:15

Nada mais foi dito do que normalmente tem sido dito por BdC... A questão de fundo é o abuso feito aos clubes pelos fundos, onde o risco é praticamente nulo e com margens brutais, quando estes apenas financiam a transferência mas nada contribuem para o desenvolvimento do jogador, já que os custos de vencimento e de treino são suportados pelos clubes.
Solução? Regulamentar as transferências com a participação de fundos, verificando a origem desses capitais e definindo regras que protegam os clubes de excesso de margem de lucro, já que não se trata muito mais que um mero empréstimo...
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De Rui Gomes a 12.11.2015 às 20:18

Caro Schmeichel,

Não deixo de achar piada à hipocrisia patente, na generalidade, no que ao mundo bancário e de investimentos diz respeito. Até parece que temos uma sociedade de santinhos a gerir esta actividade. Só quem nunca percorreu esse mundo pode pensar isso.

Aliás, e não vou entrar em pormenores, porque não interessa, devia pedir ao Bruno de Carvalho para explicar algumas das suas prévias actividades nesse foro, nomeadamente ao que concerne investimentos sem saber a real origem do capital.
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De Schmeichel a 12.11.2015 às 20:39

É exactamente por não termos uma sociedade de santinhos que é necessário existir regulamentação que proteja os clubes de abusos contratuais como no exemplo do rojo.
Contínuo sempre por me questionar porque razão os fundos não são obrigados a comparticipar no vencimento do jogador?
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De Xavier a 12.11.2015 às 19:18

Convém perceber bem o que é dito, para não se cair no erro de confundir e buscar incoerências onde elas não existam: os fundos que Bruno de carvalho critica e é contra, são os fundos que não respeitem os citados pressupostos - fundos sem rosto, cujo dinheiro nãos e saiba a origem e que se imiscuam na gestão dos Clubes. Não são todos os fundos, mas são - actualmente - a maioria dos fundos, infelizmente.
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De Lion73 a 12.11.2015 às 19:19

Nesta questão dos fundos e BdC e mais uma vez, acho que é preciso sublinhar o que uma e outra vez o presidente do Sporting tem referido e voltou a fazê-lo nesta entrevista:

1- Tentativas de ingerência de alguns fundos de investimento, pelo menos de alguns que se relacionaram com o Sporting.

2- Fundos com dinheiro de origem desconhecida.

3- Alguns destes negócios são totalmente desequilibrados, em que os ditos fundos não partilham qualquer risco e têm sempre capital e rendimento assegurado, mesmo que o jogador desvalorize por completo e até, em alguns casos, saia a custo zero por não querer renovar contrato.

A luta do presidente do Sporting relativamente a esta matéria, tem sido esta.

E depois há uma questão que não pode ser desconsiderada. O impacto destes instrumentos financeiros no Sporting, foi dramática. É natural que BdC tenha ficado com a pior ideia possível destas relações comerciais e financeiras.

Além dos jogadores contratados através deste tipo de parcerias, sem rendimento desportivo e que resultaram uma fatia importante do plantel do Sporting nas mãos de terceiros, a esmagadora maioria dos jogadores que já faziam parte do clube muitos deles da formação e alguns juniores, foram vendidos às peças a estas entidades externas, cortando grande parte da margem de manobra do clube na gestão de activos.

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De Profeta a 12.11.2015 às 19:34

O dinheiro do Mosquito vem de onde??
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De Lion73 a 12.11.2015 às 19:40

Do Mosquito. Ou de ou mais alguém identificado pelo Sporting.

E certamente que em condições muito diferentes daquelas com que BdC lidou até à data, digo eu.
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De Profeta a 12.11.2015 às 19:47

Claro, claro... É claro como a água.
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De Lion73 a 12.11.2015 às 19:58

Para o Sporting é claro. E para quem esteve na AG da SAD.
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De Profeta a 12.11.2015 às 20:21

Eu também me ri bastante com esse espectáculo de comédia https://www.youtube.com/watch?v=W7zHRgmTMM4
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De m1950 a 12.11.2015 às 20:26

Esse vídeo é de AG , mas não AG da SAD.
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De Rui Gomes a 12.11.2015 às 20:28

Lion 73,

Sempre achei estranha a alegação que a Doyen Sports é um Fundo sem rosto e que opera com dinheiro de origem desconhecida.

A Doyen Sports é apenas um braço, ou uma sucursal, se desejar, de uma empresa gigante no Mundo, sediada em Londres, que está activa em múltiplas áreas.

Que o objectivo primordial deles é lucrar através de investimento nos clubes, disso não há dúvida, mas que sejam considerados quase como empresas fantasmas, é absurdo.

E o caro pode argumentar o que desejar sobre esta nova parceria com o Mosquito e companhia, mas é tudo menos claro, e é bem verdade que salvo o "Leaks" ainda nem seria do conhecimento público.

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De Lion73 a 13.11.2015 às 11:20

A parceria ou as negociações para a mesma seriam sempre públicas, que constavam no RC.

De qualquer das formas, a administração da SAD tem toda a legitimidade para actos pontuais de gestão, como uma parceria para compra de um determinado jogador, sem que tal seja desnudado em público. Até porque o dito investidor fez outros negócios da mesma natureza, inclusive com um dos rivais.

Os méritos ou deméritos desses actos de gestão pontuais e não estruturantes serão analisados à posteriori.
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De joao marques a 13.11.2015 às 16:16

Ora mais um post sobre fundos e não fundos...haja paciência para aturar estas "mrdas".
Vamos lá ver se nos entendemos de uma vez por todas sobre a temática dos fundos. Os fundos que operam no mundo do futebol são os mesmos que operam em outras tantas actividades do nosso dia-a-dia. Os fundos são um tipo de operação semelhante à bolsa. Ou seja, amanhã eu posso adquirir acções de várias empresas cotadas em diferentes bolsas do mundo, mas ninguém sabe quem eu sou, e pouco importa de onde veio o dinheiro para adquirir as referidas acções, o que importa realmente é o dinheiro entrar na empresa. Os fundos funcionam da mesma maneira. E reparem, se adquirirem mais de 50% das acções de uma empresa ficam com o controlo da mesma. Ora os fundos é exactamente igual, se o clube se financia num montante de uma compra de um jogador em que mais de 50% do capital é proveniente de um fundo, o fundo fica com a maioria qualificada para poder decidir o futuro do seu investimento. Trocando por miúdos, fazem o que bem entenderem.
É curioso que ouça aqui falar de coisas como o "interesse do clube", "ingerência"...mas andamos todos a dormir? Mas alguém no seu perfeito juízo vai tomar uma decisão quando não detém maioria de razão para o fazer? A doyen vende um seu activo sem ter poder para o fazer, mas vocês acreditam nisso mesmo? O que se passa aqui é uma coisa que não tem nada que ver com fundos e coisas do género. Na minha terra, chama-se a isto "fazer vida de rico com a carteira de um pobre".
Aqui o que se passa é que o Sporting entende que deve receber mais dinheiro pela venda que foi realizada de um determinado jogador, mas o contrato que celebrou com o fundo não o permite. e PONTO!
Podemos discutir a vida toda a forma como foi celebrado o contrato, e a menos que o GL estivesse com uma pistola apontada à cabeça, não existe nenhuma lei no mundo que vá defender o Sporting nesta sua demanda. Os fundos são instrumentos financeiros, como os bancos ou outras instituições de credito.
Vou deixar-vos com uma questão, alguém sabe quem compra os fundos de divida pública portuguesa?
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De Lion73 a 13.11.2015 às 17:04

Desculpe lá, mas pouco tem a ver uma coisa com outra.

Os investidores, de forma genérica, podem vender ou comprar as suas posições a valores de mercado quando bem entendem, não têm poder de decisão na composição desses fundos e muito menos influência em actos de gestão nas empresas.

Além de que revela desconhecimento das alegações do Sporting e não falo em sede do TAS, mas as que foram expressas publicamente.

E sim, a Doyen é acusada de tentativas de ingerência, na forma de ameaças ao clube relativamente a um jogador que estava fora do mercado.

Como alega o Sporting da existência de cláusulas contraditórias e no entender do clube, nulas, no contrato celebrado entre o Sporting e a Doyen.
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De J.Pinto a 12.11.2015 às 19:58

Concordo na generalidade com a apreciação do Rui Gomes, queria só deixar umas ressalvas

- Está a ser bastante simpatico para as anteriores direcções, em especial esta ultima quando diz que se excederam-se, "quase" de forma irresponsável, na sua dependência nos Fundos para a contratação de novos activos e o pior não a compra dos jogadores mas sim as vendas a retalho dos passes desses jogadores e de muitos da formação por valores mais baixos que o seu valor

- Não é exactamente o mesmo trabalhar com Instituições de Credito ou Fundos - são 2 formas de financiamento mas muito diferentes, principalmente porque os bancos nada têm a ver com os negocios em sí - apenas com o capital

Depois e apesar da redução drastica dos custos - os resultados operacionais do Sporting são ainda negativos e precisamos de mais valias em transferencias para equilibrar as contas

Se ficarmos com uma pequena % dessas vendas - vamos provavelmente necessitar de vender mais para atinguir as receitas necessarias

Um exemplo claro - são por exemplo as vendas de Rojo e Mauricio - são 2 jogadores que sairam por valores completamente diferentes e caso o Sporting não tivesse entrado em litigio com a Doyen, receberia praticamente o mesmo de cada trasnferencia

Outra razão para que BC não se cale com esta conversa é que Benfica e Porto têm abusado do fundos, principalmente porque têm com J Mendes e mais alguns clubes e treinadores "parceiros" uma especie de esquema para escoar os jogadores muitas vezes por valores irreais e temos todo o interesse em acabar com essa pratica
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De Angelo Pereira a 13.11.2015 às 00:04

Imaginemos que um dos principais donos da Doyen é Pinto da Costa, como os acionistas deste fundo estão escondidos, o que fazer?
Consta-se á boca cheia que Pinto da Costa está por detrás da Doyen
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De Rui Gomes a 13.11.2015 às 00:07

Tem uma imaginação muito fértil.
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De Petinga a 13.11.2015 às 08:22

A confusao que faz entre "fundos" que pretendem controlar o negócio e "bancos" que emprestam dinheiro mas nao se metem no negócio que com esse dinheiro é feito é a razao pela qual nao compreende a diferenca entre os dois tipos de entidades.

Nao é segredo nenhum que, por exemplo, o fcp (cujo presidente muito admira) está enterrado até ao pescoco em negócios com a Doyen.
Sem querer fazer copy-paste ou repetir o que por outros foi muito bem escrito e articulado, pode ler-se aqui
http://www.reflexaoportista.pt/2015/09/o-catalogo-doyen.html
o triste resultado (em termos desportivos e financeiros) de tal dependendencia.

BdC sabe muito bem do que fala.

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