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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não só não é exagero algum, é por de mais evidente, que entre os 736 jogadores que participaram no Mundial 2014, são os guarda-redes que mais têm estado em destaque, que mais deslumbraram e, em alguns casos, que até atingiram o estatuto de heróis. O muito antecipado brilhantismo de Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Neymar e de mais duas ou três das "estrelas" da actualidade, não se concretizaram.
Salvo dois ou três dos encontros, entre eles a meia-final entre a Argentina e a Holanda, o Mundial do Brasil tem proporcionado excelente futebol e muitos e bons golos, não obstante a excelente "performance" dos guarda-redes.
Keylor Navas
A Costa Rica sobreviveu de forma deslumbrante um grupo que contava com a Inglaterra, Itália e o Uruguai, muito pelo brilhante Keylor Navas, cujo nome será imortalizado na história do futebol costa-riquenho. Tanto assim é, que o nome do estádio local vai mudar para "Estádio Keylor Navas". A Costa Rica, a exemplo da Holanda, sai deste Mundial sem perder um único jogo.
Guillermo Ochoa
Curiosamente, o guarda-redes foi o único jogador mexicano que chegou ao Mundial sem clube, disposição esta que sofrerá alterações num futuro muito próximo, decerto. O México chegou aos oitavos-de-final muito por grande mérito de Ochoa, com especial destaque para o jogo com o Brasil, que o próprio considera o seu melhor de sempre. O afastamento da competição ficou-se a dever à notória grande penalidade assinalada por Pedro Proença, por suposta falta sobre Robben, já nos descontos, que mesmo o brilhante Ochoa não travou.
Tim Howard
O guarda-redes norte-americano do Everton, terá sido o melhor jogador dos Estados Unidos e fica no registo do Mundial com o recorde de maior número de defesas num jogo: 16, frente à Bélgica. Fez também grandes exibições nos jogos com Portugal, Gana e Alemanha. Sai do Brasil com a distinção de "Ministro da Defesa Americano".
Rais M'Bolhi
Além de Slimani, o Mundial mostrou ao mundo a qualidade deste guarda-redes, que muito contribuiu para que a Argélia fosse a última equipa africana a sair do Brasil. A eventual queda surgiu às mãos da poderosa Alemanha, mas não sem uma forte "palavra" de M'Bolhi.
Enquanto estes guarda-redes se evidenciaram pelo positivo, outros, menos felizes, sairam do Brasil com más memórias. O nosso Rui Patrício terá sido um destes, pelo resultado do primeiro jogo e pela lesão que sofreu; Igor Akinfeev foi o elemento mais fraco da selecção russa e, por fim, Iker Casillas, campeão em título, que passou por um autêntico pesadelo.
O Mundial tem sido o palco dos guarda-redes, e muito embora Manuel Neuer não tenha surpeeendido - possivelmente o melhor do Mundo neste momento - a decisão do título em disputa no domingo poderá muito bem passar pelas mãos dele.
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