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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Há vários jogadores com a qualidade técnica de Bruno Fernandes, e há vários jogadores com o seu espírito de sacrifício, sentido colectivo e vontade de ganhar, mas há pouquíssimos que tenham todas estas coisas na mesma dimensão do médio do Sporting. É essa característica de artista operário que faz dele um futebolista raríssimo.
Há momentos, particularmente quando as coisas não estão bem, em que pisa aquela linha muito ténue que separa a vontade de ganhar dos exageros que prejudicam a própria equipa. (Numa equipa minha, preferia mil vezes jogadores que pisassem esse risco do que outros que nunca cheguem lá perto.)
Ontem, no Bessa, sofreu cinco faltas e cometeu uma, já em cima do final. Acabou expulso e nenhum dos seus adversários viu amarelo nas ocasiões em que foi travado. Pelo meio, viu outro amarelo por protestar uma falta evidente com o assistente.
Bruno Fernandes devia ter mais cuidado na forma como contesta decisões dos árbitros, até porque essa fama de refilão já o persegue (diante do Sp. Braga passou todos os limites e foi poupado) e faz com que haja menos tolerância do que em relação a outros jogadores. E isso, ao contrário de várias outras situações que se passam em campo, só depende dele. Até porque se retirar da equação cartões como o primeiro que viu ontem, não será expulso à primeira falta.
Sérgio Krithinas, Director Adjunto Record
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