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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A recém-publicação de um post sobre Peter Schmeichel, deu ensejo a uma troca de opiniões entre alguns de nós aqui no blogue, sobre os melhores guarda-redes na história do Sporting.
Joaquim Carvalho não foi incluído na lista elite, mas não deixou de ser referido pela regularidade e elevada qualidade da sua distinta carreira ao longo dos 12 anos e 244 jogos em que jogou de "leão ao peito", a conquista da Taça das Taças de 1964 e três títulos nacionais. Não terá sido o melhor, mas é um dos mitos das balizas leoninas.
Comentando a recém-fantástica exibição de Rui Patrício frente ao Chelsea, Joaquim Carvalho aproveitou a ocasião para dar o seu parecer sobre o grupo dos lendários "leões":
«Para mim, o n.º 1 sempre foi Carlos Gomes, um exemplo com o qual muito aprendi. Azevedo fez coisas maravilhosas, como quando ajudou a ganhar ao Benfica, jogando com a clavícula partida; o Damas era igualmente fantástico. O jogo que Rui Patrício fez com o Chelsea está ao nível dos grandes guarda-redes. Ele é muito parecido com o Damas, porque também é muito mexido e decidido quando tem de fazer a mancha no chão. Eu não era tanto assim... Agarrava bem as bolas, mas não era tão decidido como esses dois. Eu era melhor entre os postes e nos cruzamentos ! Já o Patrício é muito forte pelo chão, como era o Damas. Ele é mais uma prova de que a sina do Sporting é oferecer grandes guarda-redes a esta nação.»
Joaquim Carvalho, o ídolo da minha juventude, quando ainda sonhava poder um dia defender a baliza "verde-e-branca".
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