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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Os Nossos Campeões de 2021"... é uma colecção de 27 posts, exclusiva do Camarote Leonino, que tem como finalidade homenagear todos os elementos do futebol profissional do Sporting CP, pela conquista da Liga NOS 2020/21.
O leitor pode escrever a sua opinião sobre a importância de cada elemento campeão que nós apresentamos nesta colecção, registo que ficará para a bonita história deste espaço.
PEDRO GONÇALVES - 23 anos, 1.73m, médio ofensivo, internacional, no Sporting desde 2020 com contrato até 2025. Utilizado em 32 jogos na Primeira Liga sempre como titular/2735 minutos, 23 golos, 4 assistências. Notas do Camarote 3.7, destaque do Camarote 4 vezes ( 14.ª, 17.ª, 33.ª e 33.ª), destaque nos desportivos nacionais 9 vezes (1.ª, 5.ª, 6.ª, 7.ª, 8.ª, 9.ª, 14.ª, 17.ª e 34.ª) , Bola de Prata com 23 golos e ainda eleito o melhor jovem da época 2021.
O nascimento de uma estrela, com justo mérito ao scouting do FC Famalicão que o soube resgatar ao Wolverhampton. Deu logo os primeiros sinais de brilho nessa época de retorno ao futebol português, sendo dos mais predominantes elementos a dar ocasião a que os famalicenses fossem a equipa sensação da Liga. Imediatamente despertou o interesse do FC Porto e Sporting com a Direcção de Frederico Varandas a conseguir ser mais audaz e decidida a levar a melhor, contratando-o. Foi um pedido também do treinador Rúben Amorim para fazer parte do seu plano secreto, de organizar uma equipa com capacidade de competir ao mais alto nível.
À 9.ª jornada já era o melhor marcador destacado com 10 golos, deixando os adeptos em geral estupefactos com a proeza de um jovem jogador ainda pouco conhecido e que sendo um médio marcava em quase todas as jornadas da Liga, decisivo para que o Sporting chegasse ao primeiro lugar isolado na classificação e a somar vitórias consecutivas jornada após jornada, sem mais parar até à consagração do título de campeão nacional, obra antes inimaginável.
Fez jogos fantásticos e viveu momentos mágicos. Recordamos quando bisou em quatro jornadas consecutivas, da quinta à oitava, o jogo extraordinário na Luz em que somou mais dois golos contra o Benfica, assumindo decididamente a vontade de terminar como o vencedor do troféu de melhor marcador da Liga, ou ainda o jogo da sua consagração, na última jornada, marcando um hat trick em que arrumou de vez o assunto.
Pedro Gonçalves transformou-se às mão de Rúben Amorim no joker da equipa, um mestre a movimentar-se entre as linhas das defesas contrárias na conquista de espaço para o seu mortífero remate, seco, mas teleguiado, invariavelmente direccionado ao fundo das balizas adversárias.
A sua eventual convocatória, óbvia e muito merecida, acabou por parecer forçada, contra a real vontade do seleccionador nacional. Fez parte dos eleitos para disputar o Europeu, mas estranhamente pouco ou nada foi utilizado. Os portugueses, em geral, ainda esperam um esclarecimento que ajude a explicar porque o melhor marcador do campeonato português, o melhor jogador da actualidade a jogar entre linhas não teve lugar nos titulares eleitos por Fernando Santos.
Pedro Gonçalves conquistou o coração do universo verde e branco. Não há quem não sinta um tremendo orgulho em vê-lo envergar a camisola de leão ao peito. Acreditamos que pode fazer uma nova época ainda melhor, superando os números fantásticos da campanha transacta.
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