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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O termo "os números não mentem" não é cem por cento correcto, dado que a sua fiabilidade varia mediante a situação, no entanto, no que diz respeito ao jogo entre o Sporting e o Belenenses, não estão longe de descrever a realidade.
Não sou treinador de futebol e nunca desejei exercer a função, mas há disposições no jogo que estão à vista, mesmo de um mero adepto, ou seja, de um treinador de bancada. Há longo que insisto - mesmo até na época passada, não obstante o relativo sucesso - que o sistema de jogo assente na formação 4x3x3 não resulta no Sporting, nomeadamente porque não dispõe dos talentos ao nível exigido para que seja eficaz.
E, neste sentido, os números do jogo com o Belenenses servem para sustentar esta minha tese:
- O Sporting a insistir com o jogo sistematicamente pelos flancos, como é seu hábito, efectuou 34 cruzamentos, 17 do lado direito e outros tantos do lado esquerdo: 25 foram interceptados - 6 sem direcção e 3 finalizados em remate (apenas 1 à baliza).
- Nani e Jefferson com 8 cada, Carrillo (6), Capel (3), André Martins e William Carvalho com 2 cada, Maurício, Ricardo Esgaio e Carlos Mané com 1 cada.
Um outro argumento, que este jogo terá confirmado, é que o Sporting não tem rematadores, pelo menos de qualidade:
- Ao longo do jogo efectuou 27 remates, 13 dos quais foram fora e 5 foram bloqueados. Dos 9 que chegaram à baliza, só me vem à mente 3 ou talvez 4 que obrigaram o guarda-redes Matt Jones a fazer defesas com algum grau de dificuldade.
- Os mais rematadores foram Nani (7) - Slimani (5) e William Carvalho (3).
Os números podem não dizer tudo, mas dizem muito...
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