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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Algumas considerações de Frederico Varandas, em entrevista à Sporting TV, sobre os seus primeiros cem dias como presidente do Sporting:
"Foram 100 dias intensos, de muito trabalho diário, sério e honesto. Se me perguntassem há 100 dias se era possível estar assim, diria que sim. De uma forma geral, fazendo um exame global destes 100 dias, o primeiro objetivo foi atingido: hoje, o Sporting é saudável nos funcionários, no futebol, nas modalidades e um Sporting que voltou finalmente a ser notícia por bons motivos. Já não somos notícias por coisas que intoxicavam. O orgulho foi devolvido aos sportinguistas. O nome do Sporting já não é alvo de chacota, para brincar. Esse foi o principal objetivo da minha equipa".
Marcel Keizer
"A escolha define muito o que é esta Direcção. Não pode haver algo que dê mais força a quem tenha de decidir do que ter independência. Não tivemos de agradar a nenhuma facção. Quando se decide com independência, sem ter a preocupação de tomar decisões por causa do mandato e de eleições. Para mim a aposta não teve risco nenhum. E disse isto antes de ele fazer o primeiro jogo. Assenta em quatro factores, como disse antes.
Esta era a opção que me dava mais tranquilidade. Muito se fala dele hoje e merece, é um grande treinador, um grande senhor. Nem ele próprio acreditava que ia correr assim tão facilmente. Não é fácil chegar a meio sem ter feito pré-época. O sucesso que está a ter como nosso timoneiro vem da estrutura do Sporting.
No dia em que ele der uma entrevista, jamais poderá esquecer esta equipa à volta dele. Beto e Hugo Viana têm feito um trabalho fantástico, e são muito discretos a trabalhar. De um profissionalismo e competência fantásticos. Mas não só: secretários-técnicos, toda a parte logística à volta, departamento médico, Unidade de Performance já implementada.
Quando lancei o nome dele [Keizer] muita gente ficou em pânico. Vamos pensar pelas nossas cabeças. Há algum tempo que reparei em Keizer, no futebol do Ajax. Depois, houve oportunidade de o conhecer melhor. Sou uma pessoa racional mas sigo sempre o mesmo instinto. Em conversas com ele, vi como as equipas dele jogavam, a forma como lidera um grupo, trocámos informações sobre jogadores e a sua forma de ser. Todas as peças para ter o mínimo risco possível.
E depois tínhamos uma estrutura preparada para receber Keizer. Dificilmente trocava esta estrutura por qualquer outro clube, e não falo apenas de Portugal. Sei o que quero para um treinador, para um grupo, para o departamento médico, etc. Tive a sorte de conseguir trazer estas pessoas e não é preciso ter muito dinheiro".
José Peseiro
"Seria a pessoa mais feliz se tivesse continuado com ele até final da época, era sinal que tinha corrido bem. Mas o dever do Sporting é um clube com exigência. O Sporting tem de dominar 32 jogos por ano no mínimo. Pode até não ganhar mas tem de ser favorito e mandar. Agradeço a Peseiro tudo o que fez mas não era aquilo que o Sporting precisava neste momento. Admito que isto cause frustração. Se foram dias complicados para mim? Não. Nem estou arrependido. Foi uma decisão altamente tranquila e segura. Vem de trás, vem do que vi e senti, da minha experiência".
Processos de rescisão
"Estão a decorrer negociações sobre Gelson. Acredito que até final de Janeiro teremos o dossiê fechado. Com acordo... se for bem fechado.
Não sei se os clubes - Olympiacos (Daniel Podence) e Lille (Rafael Leão) - terão capacidade e vontade para fazer um bom acordo e se assim não acontecer, vamos ter de ir até às últimas consequências. É um dado adquirido, está mais do que preparado. Podemos, se houver condições para bom acordo, parar a meio".
Claques
"Não quero acabar com claques. Eu era da Juve Leo e pagava bilhete da claque. Estão a haver reuniões civilizadas entre nós e as claques. Vamos chegar a um acordo para que o Sporting fique satisfeito e não o presidente. A minha missão é defender o Sporting. Neste momento existe espaço para adeptos, sócios e claques. O que temos de estar é num espírito de ajudar o Sporting, seja claque, adepto ou sócio.
Obviamente que há coisas que já mudaram, outras que estão a mudar... Isso é óbvio! Não é correcto dizer [o que será mudado], porque estamos a conversar."
Sturaro
"É mais uma pasta que herdámos. Houve uma altura, quando vencemos eleições, duas semanas depois, que me perguntaram como era essa situação, para preparar integração, e eu disse 'esperem'. Quis perceber todo o dossiê. Percebi que é um jogador que não joga há muitos meses, que a recuperação não correu bem, que foi operado e que está a recuperar dessa mesma operação. Como é a minha área e sou muito exigente na mesma, falei com o meu colega da Juventus - ele já me conhece. O Sturaro estava para vir, isto em Novembro, e eu disse 'não'. Só virá quando estiver a 100%, quando fizer os exames médicos e for aprovado. Não queremos fazer recuperação a jogadores para ficarem bons em 2019. Entrará quando estiver bom e se estiver bom. Logo se verá".
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