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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O caso corrente do FC Porto é um exemplo que esclarece sem margem para dúvidas o que está em jogo com o apuramento para a Champions, nomeadamente com o acesso directo à fase de grupos. Ao mesmo tempo, serve também para pontificar alguns dos manejos que se têm verificado no futebol português, no que à actual liderança do Sporting diz respeito.
O FC Porto já assegurou mais de 73 milhões de euros na actual edição da Champions, ao atingir esta terça-feira os quartos de final, apesar do desaire por 3-2, após prolongamento, no reduto da Juventus.
Depois do triunfo caseiro por 2-1, os dragões conseguiram a qualificação graças aos dois golos fora, ambos apontados por Sérgio Oliveira, o primeiro de penálti (19 minutos) e o segundo de livre directo (115), que valeram 10,5 milhões de euros.
No total, o FC Porto totaliza, para já, 73,542 milhões de euros, próximo do valor da última presença (78,440 em 2018/19), e vai agora à procura de mais 12 milhões, o montante reservado para as quatro equipas que atingirem as meias-finais.
Depois, há ainda mais 15 milhões para os finalistas, com o vencedor, o sucessor do Bayern Munique, a ter direito a três suplementares, pelo que o FC Porto ainda pode superar os 100 milhões de euros, caso consiga repetir os títulos de 1986/87 e 2003/04.
Antes de iniciar a participação, o conjunto portista já tinha quase 42 milhões no bolso, mais precisamente 41,842, 15,25 como valor fixo pela presença na fase de grupos e 26,592 pelo nono lugar, entre os presentes, no ranking da UEFA a 10 anos.
Uma prova milionária, no verdadeiro sentido do termo, que governa as altas ambições de muitos clubes europeus.
*** Em nota separada; com estes avultados milhões da Champions ano após ano e a venda de activos, pasma que o clube portista tenha problemas com o fair-play financeiro e um passivo de cerca de 500 milhões de euros. Deve ser muito caro sustentar Jorge Nuno Pinto da Costa e a sua seita de 'capangas'.
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