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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os intervenientes no "incidente" do jogo, cada um a relatar a história à sua maneira...
Bento:
«Toda a gente sabia que eu, semana e meia antes, tinha tido um jogo em Famalicão em que levei 16 pontos na cabeça, consequência de uma saída aos pés de um adversário. Lascou-me o crânio, foi muito complicado ! Saí do hospital com diagnóstico reservado. Poderia não ter voltado a jogar futebol.
O Manuel Fernandes sabia perfeitamente disso, mas deu pouca importância. Ficou provado no tal lance que deu a minha expulsão: a bola foi metida em profundidade, eu antecipei-me, agarrei a bola e ele raspou os pitons na minha cabeça. Tive uma reacção típica, de quem se sentiu ferido».
Manuel Fernandes:
«Eu consigo isolar-me e fico frente-a-frente com o Bento. Ele sai-me aos pés e toca na bola ao mesmo tempo que eu tento desviar a trajectória. Provavelmente toquei-lhe nas mãos, não sei... foi sem maldade nenhuma, aliás, nunca fui um jogador maldoso. É preciso dizer que uns dias antes o Bento tinha levado um pontapé na cabeça em Famalicão e foi suturado com 16 pontos. Talvez por isso tenha ficado tão tenso. Quando se levantou, senti que ele podia fazer qualquer coisa grave. Ele vinha maluco ! Ainda lhe disse, 'tem calma, o que é que vais fazer ?' Mas ele estava cego. Só me disse 'és sempre a mesma merda...' e bate-me na cara. Quando senti o toque atirei-me para trás».
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