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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito satisfeito pelo resultado final e pela qualificação para a fase final da Liga dos Campeões, mas confesso que cheguei ao intervalo irritadíssimo com a equipa.
O Sporting entrou em campo a fazer precisamente o que era exigido; assumiu a iniciativa de jogo, colocou enorme pressão no Steaua e marcou o tão desejado golo. Até este ponto, uma exibição praticamente imaculada.
Com a vantagem no marcador, notou-se imediatamente a equipa baixar o ritmo de jogo e a intensidade, os erros começaram a surgir e, inevitavelmente, acabou por sofrer o golo do empate. Sentiu-se a intranquilidade da equipa a partir deste ponto e até no início da segunda-parte, com o Steaua então a assumir a iniciativa de jogo.
Como sempre, no futebol, os golos resolvem tudo, e assim foi que sensivelmente no espaço de cinco minutos o Sporting marcou dois golos, através de Marcus Acuña e Gelson Martins, e tanto o jogo como a eliminatória ficaram resolvidos. O quarto golo leonino, por intermédio de Bas Dost, apenas selou o marcador definitivamente. Battaglia com o quinto golo, já eu escrevia esta crónica.
A equipa leonina entrou em campo com Rui Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Fábio Coentrão; Rodrigo Battaglia e Adrien Silva; Gelson Martins, Bruno Fernandes e Marcus Acuña; Doumbia.
Suplentes: Salin, Tobias Figueiredo, Petrovic, Iuri Medeiros, Bruno César, Alan Ruiz e Bas Dost.
Não crítico a opção de Doumbia em detrimento de Bas Dost, mas sinto muita curiosidade em ouvir a explicação de Jorge Jesus, que decerto enaltecerá a sua decisão.
Não se esperava uma goleada depos do primeiro jogo em Alvalade e, ainda menos, quando se chegou ao intervalo, mas tudo bem que acaba bem. Alguns jogadores em muito bom nível, a exemplo de Adrien Silva, Bruno Fernandes e Gelson Martins.
O Sporting vai assim para o pote 4 do sorteio para a fase de grupos da Champions - a ser realizado esta quinta-feira às 17h00 - e veremos então que "tubarões" nos vão sair. Pela composição dos potes, é praticamente garantido que serão todas equipas fortes.
ADENDA: A explicação de Jorge Jesus para a aposta em Doumbia:
"Fazia parte da estratégia. Nestes jogos, quando jogas com os mesmos, corres dois perigos. Um deles é físico, que os jogadores podem ficar mais próximos de ter lesões. O Bas Dost é um jogador que temos de saber defender pela sua estrutura física. O Doumbia dava segurança, mais velocidade com bola. Perdemos nuns aspectos, ganhámos noutros. Quero realçar o excelente jogo dos jogadores. Na Champions não podes cometer erros - cometemos um e sofremos golo".
Respeita-se a decisão estratégica. Uma aposta arriscada que acabou por dar resultado, e quando assim é não há nada a criticar.
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