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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Guardião do Sporting vai-se embora e tem é de se rir de quem o empurrou.
Rui Patrício é um grande guarda-redes e foi responsável por manter o Sporting a lutar em várias frentes até muito perto do fim, tantas foram as vezes em que fez a diferença e desequilibrou os pratos da balança para o lado de Alvalade. Uma chuva de tochas a arder em dia de decisão, os confrontos à saída da Madeira e as agressões de Alcochete foram tudo quanto este Sporting conseguiu juntar como símbolos de gratidão para lhe ofertar.
Ir-se embora não é uma saída, é a única saída. E tem mas é de se rir de quem o empurrou.
Portugal não tinha um guarda-redes de classe mundial desde a saída de cena de Vítor Baía. E a apreciação não tem a ver com a Seleção, dependente de escolhas (Scolari não quis Baía nem no ano em que foi eleito o melhor da Europa); vai para além disso, diz respeito ao futebol português e ao reconhecimento internacional. Tal como acontecia com o portista, a nível externo não se fala de guarda-redes portugueses, fala-se do guarda-redes português, de Rui Patrício.
Carlos Machado, jornal O Jogo
***Excelente artigo de Carlos Machado. A segunda parte do escrito relaciona-se com o guarda-redes alemão Manuel Neuer, de menor interesse para nós.
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