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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
No nosso post em que transcrevemos o mais recente artigo de Carlos Barbosa da Cruz, em Record, no qual ele adianta criticas ao presidente do FC das Antas, o nosso leitor Luís Carvalho indica que não tardará a vir um dos "fiéis escudeiros do bandido defender a sua honra", para o caso José Manuel Ribeiro, director do jornal O Jogo.
O supracitado jornalista assim o fez, embora não directamente, optando por vir defender a honra de Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, no que diz respeito ao inquérito que o CD da FPF abriu ao clube algarvio na sequência do jogo com o FC das Antas, que os dragões ganharam por 7-0, com um artigo cujo título é o deste nosso post, e que passamos a reproduzir.
"O Conselho de Disciplina da FPF instaurou ao Portimonense um inquérito pioneiro que não precisa de sentença alguma para vitimar, desde já, um inocente. O CD quer saber se o treinador Paulo Sérgio fez um jeito ao FC Porto com o seu onze que utilizou no Dragão. Faltam-me os conhecimentos de telepatia para imaginar como pretende julgar as decisões técnicas em causa, que Paulo Sérgio até está farto de explicar, e não tenho dúvidas de que este é um caso inventado pela chinfrineira dos piores e mais infecciosos programas de comentário televisivo, com culpas grandes dos clubes.
Para o FC Porto, que em anos anteriores também não se conteve com as várias directas e indirectas a Tondela, Aves e Braga "Benfica B" (sobre as quais fui escrevendo), não há exactamente uma grande injustiça no facto de se ter chegado a este ponto ignóbil, como não haveria se qualquer dos outros grandes fosse envolvido. Trágico é que as acções continuadas de um batalhão de irresponsáveis e incontinentes verbais sejam pagas por alguém que não tem a ver com este filme, nunca contribuiu para ele e nunca fez nada na carreira que possa levar um analista decente a pensá-lo.
Este processo sai, literalmente, das caixas de comentários da internet para o Conselho de Disciplina e só terá dois efeitos práticos: manchar Paulo Sérgio com a oficialização de uma suspeita nojenta e validar, até com um certo caráter histórico, essa via de pensamento. Sem indícios, sem provas, sem fundamentos. Apenas porque se confunde o desconforto de um resultado desportivo com uma boa justificação para soltar muita diarreia pela boca. As opções de Paulo Sérgio podem ser discutidas? Claro. Com escrúpulos, tento na língua e longe do Conselho de Disciplina".
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