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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O dia da decisão aproxima-se velozmente. É já no sábado que se decide o futuro do Sporting. Tenho a esperança de que Pedro Madeira Rodrigues tenha sido ouvido pelos sportinguistas. Apresentou-se com coragem e assertividade. Transmitiu com firmeza os valores históricos do Clube. Revelou audácia na denúncia do situacionismo instaurado por Bruno de Carvalho. Foi realista na apresentação das suas ideias e do seu programa. Não desistiu. Nunca se intimidou.
Pedro Madeira Rodrigues denunciou o risco de perda da maioria pelo Sporting-Clube na Sporting-SAD e apresentou uma estratégia de superação do perigo. Possui o mérito de ter trazido para o debate sportinguista essa perigosa realidade. A campanha eleitoral permitiu que todos percebessem que sobre a celebrada “reestruturação financeira” caiu um manto de omissão e de sombras. Recuar à altura em que Bruno de Carvalho com grande alarde debitava as suas soluções financeiras para o Clube provoca um misto de constrangimento e de revolta. Quando recordamos de como se referia a José Maria Ricciardi e observamos, agora, a amável cumplicidade de ambos, chega a parecer que alguém enlouqueceu de tão antagónicas são as palavras que os dois proferiram e que hoje proferem. Isto não é secundário, um apêndice para arremesso, porque trata-se do futuro do Sporting, tal como sempre o conhecemos.
O compromisso programático assumido por Pedro Madeira Rodrigues perante os sportinguistas corresponde à matriz centenária do Sporting. Um compromisso adequado à nova realidade institucional, financeira e social. Foi pragmático e audaz. Com ele haverá uma gestão racional e equilibrada, transparência nas movimentações financeiras, um melhor aproveitamento do património edificado. A Academia de Alcochete voltará a ser um dos centros dinâmicos do Clube, a estrutura do futebol desenvolverá uma verdadeira cultura de vitória e o ecletismo leonino será aprofundado.
A “coragem de construir” decorre de uma coerência atitudinal, de uma acção dinâmica, de uma persistência consciente e interactiva. Pedro Madeira Rodrigues trouxe a esperança ao propor uma séria alternativa ao “modus operandi” do actual Conselho Directivo. E a esperança ensina que o que foi possível, ainda que espezinhado num determinado momento, voltará a ser possível, de outra forma, outra vez. A esperança de que o Sporting vai manter a sua identidade histórica e voltará a ser um Clube vencedor e a “casa” de todos os sportinguistas !
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