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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A infeliz derrota, que surgiu apenas pela falhada intercepção de Coates, não anula uma exibição de muita qualidade do Sporting. Melhor na primeira parte, mas nem por isso deixou de merecer um resultado mais favorável.
E foi precisamente nesse primeiro período que a arbitragem cometeu um erro grosseiro, que impediu uma provável expulsão do defesa arsenalista pela falta cometida sobre Montero, que estava em posição para se isolar. Ainda se admite que o árbitro não tenha visto o puxão da camisola, mas já o mesmo não se pode dizer do árbitro de baliza que estava de frente para o lance. Nunca saberemos o impacte que esta não decisão teria no jogo.
José Peseiro montou muito bem a equipa e a táctica de jogo. Ao optar por três médios, dois exclusivamente defensivos e ainda Gudelj, que sempre oferece um pouco mais de movimento ofensivo, o treinador abdicou de criatividade mas ganhou poder de luta, e na realidade resultou.
O Sporting alinhou de início com Renan; Ristovski, Coates, André Pinto e Acuña; Petrovic, Gudelj e Battaglia; Bruno Fernandes, Nani e Montero.
Suplentes: Salin, Mané, Mathieu, Diaby, Bruno Gaspar, Jovane e Miguel Luís.
O Arsenal entrou melhor na segunda parte, criando mais problemas à defesa leonina, mas apesar desse domínio, só o falhanço de Coates ao tentar interceptar a bola, permitiu o único golo da partida.
Em abono da verdade, faltou ao Sporting um pouco mais de pujança ofensiva, mas as opções são limitadas e, hoje, mais do que nunca, considerando as características do jogo e do adversário, notou-se a falta de Bas Dost.
Não é a jogar assim que o Sporting vai realizar uma má época, pelo contrário. Esperamos que a qualidade da exibição ofereça a indispensável confiança para a equipa continuar a jogar a este nível.
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