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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os mais distraídos podem não ter reparado mas, nos intervalos das conferências de Imprensa de Bruno de Carvalho, têm passado alguns anúncios que dão conta do arranque do Mundial. Este é ainda um período de adaptação. Nem me refiro aos atletas, mas a nós, adeptos, que temos de organizar a vida de forma a poder ver um Egito-Uruguai à hora de almoço, e reformatar o cérebro, para torcer por jogadores que antes insultámos. Temo gritar, a meio de um jogo, "é vermelho para o Rúben Dias!".
Mas isto passa, e rapidamente estarei pronta a jurar ao Gelson "cu bo ti fim de mundo", mesmo sabendo que ele é jogador do... Benfica (!?). Também Gelson e companhia estão a adaptar-se à nova condição de desempregados (se souberem de algum biscate, avisem) e Cristiano a habituar-se à ideia de ser, até ver, subordinado de Lopetegui.
Já a adaptação à Rússia, acredito que seja fácil. Ao contrário do que aconteceu no último Mundial, não há problemas de humidade. Se perdermos não podemos citar Henrique Jones e culpar o "índice de suspeição lesional" (sempre achei que isto dava título para uma série da Daniela Ruah). Teremos de pensar noutra desculpa. Ah, sim, esqueci-me de avisar: sou pessimista.
Joana Marques, jornal O Jogo
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