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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Rúben Amorim reformulou o plantel do Sporting no início de 2020/21, após deixar já o seu cunho no final da temporada anterior ao refrescar a equipa com vários jovens, e os resultados estão à vista e são traduzidos não só na liderança isolada da Liga NOS a dez jornadas para o fim da prova, como na valorização de um grupo que manteve poucas peças da altura em que o técnico foi contratado, há pouco mais de um ano.
Desde o início da presente época até à última actualização efectuada pelo site especializado Transfermarkt, nos últimos dias, o grupo que se mantém às ordens de Amorim valorizou de 108,6 milhões de euros para 165 M€, o que representa um extra de 56,4 M€.
À medida que o título fica mais perto de ser alcançado, que as exibições são marcadamente positivas, é natural que o mercado internacional preste mais atenção aos jovens leõezinhos e, consequentemente, os valores disparem ainda mais quando 2020/21 terminar. Fazendo as contas de outra forma, para contabilizar todos os que chegaram a integrar o grupo (os que começaram no plantel e já saíram, e os que entretanto foram contratados no mercado de janeiro), o saldo continua a ser muito positivo e a dar perspectivas de alto rendimento com encaixes em futuras vendas: o grupo que arrancou a temporada valia 140,10 M€ e o actual está avaliado em 182,8 M€, o que perfaz um incremento de 42,7 M€.
Em todo o plantel, apenas dois jogadores perderem valor de mercado: Eduardo Quaresma, que foi sensação no fim de 2019/20 e perdeu o lugar, e Luiz Phellype, que esteve um ano sem jogar e apenas agora recupera ritmo competitivo na equipa B. Muito valorizados há obviamente vários jogadores, como os constantes rumores sobre o interesse de clubes estrangeiros denotam, e com um impulso recente dado também pelas chamadas de alguns deles às selecções de Portugal e de Espanha: Nuno Mendes passou a valer mais 18 milhões, Pedro Gonçalves e Pedro Porro mais oito, Palhinha mais seis e Tiago Tomás e Gonçalo Inácio mais cinco. Valores que são apenas referência no papel, pois numa negociação em mercado aberto os valores podem atingir outras proporções em relação ao definido pelo sítio mencionado.
O resultado é o sucesso que está bem à vista, de um grupo que resistiu animicamente à eliminação prematura primeiro da Liga Europa e mais tarde da Taça de Portugal, tendo já conquistado a Taça da Liga, e prosseguindo a caminhada deveras histórica na Liga NOS, a continuar a bater recordes e a ambicionar, em Maio, sagrar-se campeão nacional.
Reportagem completa de Rafael Toucedo, jornal O Jogo, disponível aqui.
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