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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Com ou sem fundamento, anda a ser circulado na praça pública que Jorge Jesus terá ficado bastante desagradado com o insucesso no recrutamento de reforços durante esta abertura do mercado, e que terá exigido a Bruno de Carvalho a contratação de um director desportivo com conhecimentos e experiência nessa área.
Haverá, aqui, alguma divergência entre os dois, dado que a preferência do presidente do Sporting é Augusto Inácio, pessoa com quem Jorge Jesus não quer trabalhar. Aliás, Inácio saiu dessa função no início da época precisamente por imposição do treinador.
Jorge Jesus está por dentro das negociações falhadas por Danilo, Cervi e Mitroglou durante o Verão e, mais recente, por Suk, Marega e José Sá, entre outros. A totalidade dos reais contornos destes casos só eles têm conhecimento, mas o que se torna óbvio é que com pouco mais de um dia para o fecho do mercado, aquilo que o treinador desejava - além do defesa central (Sebastián Coates) - ainda não foi concretizado, nomeadamente a garantia de um outro avançado.
Foi noticiado este sábado que o Sporting recusou uma proposta por Fredy Montero e as negociações para a saída de Gutiérrez aparentam continuar num impasse. A contratação do muito promissor lituano Lukas Spalvis, que parecia estar muito bem encaminhada, foi entretanto remetida ao silêncio.
Poderá até não existir braço de ferro algum entre os principais responsáveis pelo futebol leonino, mas uma coisa é certa: se o objectivo durante este mês de Janeiro era reforçar e afinar a "máquina" para a recta final até ao título, muito pouco tem decorrido ao agrado, pelo menos do treinador. Não é de esperar, logicamente, que ele venha a público dar quaisquer indicações da sua eventual insatisfação.
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