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A tecnologia do VAR e afins

Rui Gomes, em 19.09.23

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Enquanto não for desenvolvida/criada/testada/implementada uma tecnologia que escolha o frame adequado e coloque as linhas sem qualquer intervenção humana, estas jogadas serão sempre dúbias, ficaremos sempre com as dúvidas se um qualquer Tiago Martins não escolha o que quer decidir.

Há uma outra possibilidade, um pouco mais fácil de implementar, colocando-se as linhas como hoje é feito, dar uma margem para o erro humano, ou seja uma tolerância de 10/15 cm para estar ou não estar off-side. Fui sócio de uma empresa de Metrologia, lidando com balanças de precisão, de máquinas de pressão, de contadores, etc, e em toda a actividade é legalmente admitido um erro de medição, basta o olhar humano estar desviado do eixo de observação, para que exista um erro de medição, por isso são dadas tolerâncias.

Um exemplo a que todos os dias estamos sujeitos, os radares de medição de velocidade, o radar tem uma tolerância de mais ou menos x km/hora, por isso só dispara quando a velocidade excede a velocidade máxima+erro admissível. A IA pode-nos ajudar, por muito que entendamos que as máquinas nos substituem com prejuízo para a humanidade, no caso da nossa arbitragem era uma autêntica bênção, qualquer má máquina era melhor que estes sabujos.

Comentário do leitor Luis Carvalho

NOTA: Na imagem, golo anulado a Pote em Moreira de Cónegos (5-04-2021)

publicado às 03:04

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3 comentários

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De LG a 19.09.2023 às 09:21

A questão não é a máquina, é a mão humana.

Desviar a conversa para o "erro de medição" é o novo "o árbitro é só um e não tem as 14/15/16 câmaras que ajudam os críticos", desculpa que teve de desaparecer com surgimento do VAR.
Mas a mão humana adapta-se ao VAR. O "erro de medição", que existe para saber se o fora de jogo é de 1 ou 2 ou 5 cm, passaria para a margem de tolerância: se a margem for 10 cm, por exemplo, a discussão passará a ser que "no frame certo o jogador estava 9, 11 ou 13 cm adiantado", por isso o técnico do VAR, um qualquer Tiago Martins, escolheu o que quis decidir.
Não vai mudar nada.

A questão é apenas uma: transparência e confiança (ou falta dela) nas mãos que embalam o colo. E nisso o futebol poderia aprender com os exemplos que estamos a ver agora em França com o campeonato mundial de Râguebi
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De Luis Carvalho a 19.09.2023 às 10:40

Se me permite o contraditório, o Caro escreve que “ o problema não é a máquina, é a mão humana”. Concordo consigo. Em teoria há dois caminhos a seguir, mudar a mão humana ou desenvolver tecnologia que retire a mão humana da decisão. Quanto ao mudar a mão humana, esperar isso em Portugal, no nosso futebol é um pouco naïf. Todos nós podemos verificar como os nossos árbitros se foram adaptando ao VAR, critérios diferentes para lances idênticos é o pão nosso de cada dia, continuando a beneficiar os do costume. Já em relação a uma nova tecnologia para o off-side, essa na minha opinião seria muito bem vinda. Sendo certamente um pouco mais complexa que a da linha de golo, não creio ser de difícil criação e implementação. Confio muito mais numa boa tecnologia do que nos árbitros portugueses, mas de longe.
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De José A Cristóvão a 20.09.2023 às 16:20

Concordando com Luis Carvalho, os conceitos da Metrologia Legal devem ser aplicados, sobretudo no que se refere ao intervalo de incerteza ou erro máximo admissivel, os 10 cm parecem-me adequados.

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