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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«Sou um visitante diário e assíduo do blogue, embora nem sempre comente, até porque aquilo que queria dizer já foi dito por outros, mas a desilusão e frustração pelo jogo de ontem e consequente resultado foram enormes.
Jorge Jesus desde a última jornada do campeonato nacional já só pensa no jogo da Luz, portanto este jogo contra o Légia, na mente do nosso técnico, só estava a atrapalhar a preparação do clássico, algum relaxamento motivacional e laxismo táctico da equipa no início da partida foram sinónimos disso mesmo.
Obviamente que o afastamento prematuro das competições europeias e a derrota contra esta fraca equipa polaca devem ser entendidos pela estrutura do Sporting como um fracasso. "(...)Um grande Clube, tão grande como os maiores da Europa." O jogo de ontem foi a negação da máxima fundadora do Clube, que esta situação seja reconhecida pelo Presidente, pelo treinador, e uma vitória no estádio da Luz não apagará a tremenda desilusão e o rombo no prestígio europeu do Sporting após esta eliminação frente à equipa polaca.
Jorge Jesus considerava, no final da temporada transacta, que pelo facto de ter ficado em 2º lugar na classificação do campeonato, e consequentemente o Sporting ter direito a uma entrada directa na Champions, o € daí proveniente dava para lhe pagar o - principesco - ordenado que aufere e era a justificação suficiente para encarar como positivo o futuro (ele referia-se textualmente ao Clube mas pensava no bolso dele).
Ora esta estreiteza de vistas, e o egocentrismo que lhe estão subjacentes, demonstram que Jorge Jesus não é um vencedor nato, caso contrário a primeira coisa que lhe viria à mente era encarar aquele 2º lugar como um fracasso, e não como uma espécie de "vitória moral", que foi o que as palavras dele transmitiram.
E agora que tem ele a dizer assim como Bruno de Carvalho desta prestação financeira na Champions, e no insucesso em não garantir uma qualificação para a Liga Europa, porque os proveitos financeiros ficaram aquém das expectativas iniciais. Não haverá valorização de activos (jogadores) e no próximo ano não há Europeu ou Mundial de Selecções para exibir jogadores. Pensar que temos custos elevados com um plantel vocacionado para as provas europeias, e ainda sustentar o salário de Jorge Jesus.
Evidentemente que o título de Campeão Nacional suavizará a decepção da participação europeia, mas o desrespeito à tradição e história do Sporting já está feito, assim como um eventual prejuízo financeiro.
Leitor: MIGUEL DIAS
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