«Pois em minha opinião seria mesmo assim. Um programa de computador onde seriam inseridas todas as regras de jogo e seria o computador a decidir mediante isso todos os lances de jogo, não sou especialista em informática, mas julgo que não seria nada impossível de se fazer. Quanto aos "senhores árbitros" nem lhe dava apito, apenas lhes permitiria a lata de tinta para marcarem no relvado onde eram as faltas e mesmo isso mediante supervisão do computador senão até aí nos roubariam. Continuaria a haver jogadas com várias interpretações....talvez, mas seria sempre um computador a decidir, o qual decidiria sem olhar para as cores das camisolas».
Leitor: SANGUEVERDE
«O que sugere não é, actualmente, exequível, na minha modesta opinião. Em particular no que concerne à Lei 12 das leis do jogo. Existem consideráveis nuances nas leis sobre, por exemplo, o contacto físico. Como deve saber, não é ilegal o contacto no futebol — depende do contacto.
Pessoalmente acho que a tecnologia não está suficientemente madura/avançada para conseguir discernir as nuances de contacto considerado legal. Mas sendo alguém que trabalha profissionalmente na área da informática e que se irrita, frequentemente, com arbitragens, compreendo a sua perspectiva, frustração e, de certo modo, tentação de entregar às máquinas muitas das decisões que mencionou.
Talvez fosse possível, quanto muito, entregar às máquinas a decisão do fora-de-jogo — que já me evitava imensas irritações, diga-se — e mesmo assim não tenho certeza, tendo em conta a questão do fora-de-jogo posicional».
Leitor: MFD
Adenda: Destaque para mais um
momento polémico a envolver o vídeo-árbitro no Mundial de Clubes, com alguma confusão a ser criada depois do golo de Cristiano Ronaldo. O português desmarcou-se no limite do fora-de-jogo, mas o árbitro assistente nada assinalou. Já depois de os jogadores terem festejado o golo, o árbitro deu indicação de que as imagens seriam revistas pelo vídeo-árbitro e indicou que a partida recomeçasse com livre indirecto, por fora-de-jogo. Enrique Cáceres, o árbitro da partida acabou por recuar na decisão, confirmando o 2-0 para o Real Madrid. Fica a dúvida sobre qual terá sido o motivo da confusão, dado que Ronaldo estava em posição legal.