Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Eu até posso perceber que o caro não entenda o conceito de imputação dos efeitos às acções dos governantes eleitos. Ora, se os presidentes são eleitos pela maioria dos sócios que constituem a massa associativa do clube, aqueles têm legitimidade para actuarem conforme as vontades colectivas de quem os elegeu. É por essa razão que existe uma lista candidata com o programa eleitoral para o mandato para o qual as listas concorrem.
Portanto, quando um dirigente actua em conformidade com o "interesse" generalizado da massa associativa, está a actuar pelo clube, em nome do clube, imputando essa actuação individual ao clube Sporting Clube de Portugal. Ou seja, é como se fosse o clube a tomar aquela medida ou a contratar aquele jogador ou a adquirir determinado terreno, por meio do seu representante legal, o presidente, eleito por maioria. Assim, consegue compreender porque é que a direcção eleita deve assumir os encargos das direcções derrotadas em eleições representativas.
Não é o titular do cargo de presidente, Bruno de Carvalho, que está a contrair determinada obrigação, mas a imputar essa obrigação à instituição em si, o Sporting Clube de Portugal. Por essa mesma razão de ideia é que se pode responsabilizar um dirigente, pela instituição, por não cumprir com as regras da instituição ou quando tenha agido em nome próprio, em detrimento da instituição, ou não tenha cumprido o programa eleitoral (sendo esta última uma utopia, visto que nem mesmo o Governo o faz).
Espero poder ter ajudado nesta questão".
Leitor: R: RIBEIRO
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.