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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Bruno de Carvalho teve um aspecto positivo na sua presidência: soube escolher bem os dois primeiros treinadores com quem trabalhou. A partir do momento em que contratou Jorge Jesus fez um 'hara-kiri', mesmo que sem intenção.
Como se foi comprovando neste tempo de trabalho no Sporting, Jorge Jesus não é aquilo que fizeram dele, beneficiou foi da máquina de propaganda benfiquista. Não sendo um génio da bola, é um treinador que conhece bem - fruto dos anos de experiência no futebol nacional - as manhas e estratagemas dos relvados portugueses e que até podem ser suficientes para singrar num clube grande, dependendo do contexto e momento em que lá trabalhar, mas que não fazem necessariamente dele um mago da bola.
Jorge Jesus quase conseguia ser campeão nacional no Sporting no seu primeiro ano, mas beneficiando do trabalho do técnico antecessor e negligenciando as restantes provas para apostar tudo no campeonato. Mas depois disso, em que era preciso mostrar o seu real valor construindo uma equipa a partir do zero, e baseado nas suas ideias, fracassou.
Bruno de Carvalho está refém do trabalho de Jesus, porque para o "despachar" tem de ter logo à mão um nome forte para atirar aos adeptos e que de imediato amenize algum receio, ou desconfiança do futuro, de quem venha a ser o sucessor. Um treinador sem nome ou currículo deixará o presidente em situação frágil".
Leitor: MIGUEL DIAS
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