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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"A teoria bizarra de Bruno de Carvalho está a criar raízes na cabeça da massa adepta.
Bruno de Carvalho é responsável por 100% do plantel. Foi ele que escolheu TODOS os jogadores, foi ele que escolheu o treinador, é ele que convive diariamente com todos, que os conhece perfeitamente, que sabe tudo o que há para saber sobre eles.
Se eles são maus profissionais, a única conclusão lógica é que Bruno de Carvalho andou cinco anos a dormir! Cabe na cabeça de alguém que um presidente não saiba quem é o Patrício!?!?!?! Mas isto é mesmo a sério?
Bruno de Carvalho deixou-o "contaminar" o balneário durante 5 anos? A sério? Por amor de Deus...
E quem são os "maus profissionais"? É o Coentrão, que é conhecido em toda a Europa por ser... um mau profissional? Bruno de Carvalho não sabia? Pensava que estava a contratar exactamente quem? O Ibrahimovic?
Essa teoria que Bruno de Carvalho é uma vítima do plantel que passou 5 anos a construir, (repito: 5 anos), está ao nível das teorias do Trump.
O Benfica também fez uma má época. Alguém vê os jogadores a serem atacados? Alguém viu os jogadores do Porto serem atacados nas últimas épocas?
Isso é uma fantasia, alguma vez existiram plantéis que não são profissionais? Existem é jogadores que não são profissionais, mas isso tem uma solução fácil: são afastados.
Que jogadores é que foram afastados por Bruno de Carvalho esta época?
A resposta a essa questão responde igualmente à validade da teoria que a culpa é dos jogadores".
Leitor: FERNANDES
Nota: Ao comentário do leitor Fernandes, quero acrescentar uma breve observação minha. Contrário ao que aparenta ser a opinião generalizada de sportinguistas, eu não vi uma equipa com falta de atitude frente ao Marítimo, adversário claramente inferior que apesar de não ter nada em risco, fez tudo ao seu alcance para contrariar o Sporting, não hesitando até de recorrer a antijogo, como se disso a sua sobrevivência dependesse.
Alias, Daniel Ramos, técnico madeirense, afirmou na conferência de imprensa no final da partida que não pediu aos seus jogadores para fazerem antijogo, pediu sim para "jogarem com o relógio". Perante isto, vou matricular-me numa escola para poder compreender a distinção entre as duas disposições.
O que eu vi foi uma equipa desgastada, organizada aquém do nível de responsabilidade, que sucumbiu à elevada pressão que lhe foi imposta pela taxa do resultado e que não teve a serenidade, frescura física e, sobretudo, liderança, para desabrochar o seu melhor futebol.
Há, claramente, responsáveis por esta circunstância, que, lamentavel e egocentricamente, nunca assumirão mea culpa.
E... meus caros amigos, este é o nosso Sporting, não de sempre, mas de há uns anos a esta parte.
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