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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Uma edição muito especial desta rubrica, em que transcrevemos um comentário do nosso malogrado leitor JOSÉ SANTOS, escrito no dia 19 de Novembro de 2016. Um testmunho da sua clarividência e, sobretudo, do seu enorme sentido de Sportinguismo:
«Volto a repetir aquilo que já disse numa publicação anterior. Bruno de Carvalho está refém da sua própria estratégia. Sabendo disso, e para continuar a sobreviver, não pode tomar agora decisões que contrariem aquilo que andou a vender às massas populares sportinguistas.
Bruno de Carvalho fez uma carreira longa nas estruturas internas do clube, sempre cultivando um contacto próximo e constante com os adeptos, com as claques de apoio ao clube leonino, cedendo à emoção e desvalorizando a razão. Foi assim que ele conquistou a confiança de grande parte dos adeptos. Desta forma foram criadas as condições para se exercer um autoritarismo consentido, uma dominação que não é entendida por quem é dominado. E infelizmente...há ainda muito sportinguista que não entende isso.
Ao melhor estilo marxista, coisa que a miudagem não sabe o que é, nem quer saber, Bruno criou a ideia de que há bons e maus sportinguistas. Ao colocar a palavra decisiva nas emoções, sentimentos e percepções dos adeptos, dos grupos organizados de apoio ao Sporting, Bruno de Carvalho fez desaparecer a intermediação racional, de ponderação e lucidez que está associada às estruturas de poder.
Um presidente de um clube de futebol não poderá utilizar esse seu estatuto privilegiado – verdadeiro poder em função da importância do futebol na sociedade actual– para exteriorizar um discurso de ódio, um discurso que ajude a criar divisões internas e que pode facilmente levar à violência.
Tudo isto ajuda a explicar aquilo que o Rui escreve na parte final do seu texto, dizendo que ele aparenta ter a necessidade de alimentar discórdias de todo o tipo, de fazer capa de jornais e depois culpar a comunicação social. Faz parte de uma estratégia...muito, muito perigosa.
Um abraço e bom fim de semana".
Leitor: JOSÉ SANTOS neste post intitulado "Em cada mil palavras, 999 são escusadas".
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