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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
À segunda jornada da Liga já o FC Porto, Benfica e SC Braga tinham emitido comunicados e dado um número de entrevistas a acusar os árbitros de privilegiarem os rivais directos. Uma atitude vergonhosa dos três citados clubes, diga-se de passagem.
Acontece um jogo em que o Sporting CP é prejudicado (sobretudo no julgamento das faltas mais duras) e se indigna com a ocorrência, e cai o Carmo e a Trindade. Não convinha a ninguém que o Sporting ganhasse, não fosse conseguir fazer o pleno em quatro jornadas, se acaso ganhar o jogo em falta com o Gil Vicente. Lá se ia o arraso do outro e o melhor arranque do universo conhecido e desconhecido. Assim alimenta-se o tema preferido da CS desportiva, que é tentar diminuir o Sporting e desprezar as suas legítimas aspirações a uma competição a sério e em que a aldrabice não seja o critério prevalecente.
Uma coisa que os jornalistas em geral (e Bernardo Ribeiro e o jornal Record por questões de relevância jornalística e demais esclarecimento da opinião pública que paga impostos e sustenta os clubes via o estado com a atribuição de estatuto especial pelas autoridades públicas aos clubes de futebol) podiam perguntar ao conselho de arbitragem é se agora as entradas assassinas como a do Zaidu sobre o Porro e como a do Quaresma a um adversário no jogo do Boavista vs Guimarães, são apenas para cartão amarelo e se a interpretação agora dada à lei, nestes dois casos concretos na mesma jornada, é a que corresponde de facto à letra e espírito da mesma e se se fará jurisprudência. E era bom que solicitassem esclarecimento escrito e directiva passada a todos os intervenientes no jogo.
Se for o caso, o Sporting fica já a saber que valem entradas de pítons a qualquer parte do corpo dos adversários que não faz mal, só dá cartão amarelo. Recomenda-se aos técnicos do Sporting, por conseguinte, que instruam todos os jogadores do plantel sobre a validade da abordagem aos lances para permitir ficarmos em igualdade de circunstâncias com a concorrência.
Como diria o Vasco Santana, crónicas há muitas....
Comentário do leitor João Gil
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