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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O dilema é sempre o mesmo e difícil de resolver: por um lado, ficar com o Palhinha pode dificultar - mas também espicaçar, nunca se sabe - o crescimento de Ugarte; por outro, transferi-lo pode levar-nos a ficar apenas com um jogador capaz de apresentar rendimento semelhante naquela posição. E a questão financeira entra também aqui. Palhinha afirmou-se e chegou a um patamar muito elevado, hoje em dia é uma vassoura com olhos, por isso suscita muito interesse e de certeza que há clubes dispostos a abrir os cordões à bolsa por ele. Se perder espaço, entretanto, para Manuel Ugarte, mesmo que com eventual benefício desportivo do Sporting, corre-se o grande risco de que o valor dele também diminua. É um problema de gestão desportivo-financeira e quero acreditar que a estrutura do Clube saiba solucioná-lo.
O elemento mais próximo de aproveitar a vaga é Dário Essugo, como Rúben Amorim já deu a perceber, e na minha opinião, sempre discutível, ainda falta algum tempo para que o miúdo (16 anos) tenha a estaleca necessária. Seja como for, parece-me muito acertada a política de formar jogadores de categoria para cada função, e a de médio-defensivo estará salvaguarda por alguns anos, pois além de Essugo temos o João Daniel, que a ganhar mais cabedal ficará excelente, pois alia visão de jogo a uma muito invulgar capacidade de passe; o Renato Veiga, que tem evoluído bastante e cuja presença física impõe muito respeito, e sobretudo, ainda que mais novo, o Eduardo Felicíssimo, um Busquets 2.0, para mim uma verdadeira promessa.
Comentário do leitor Marcos Cruz
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