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Rui Gomes, em 30.04.22

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"Dizer-se que o Record é do Sporting, é querer-se enganar os incautos e todos os que viveram os anos do que foi o Record, quando teve como chefe de redacção o João Querido Manha, um lampião faccioso e da pior espécie, que ao praticar o seu jornalixo durante tanto tempo, desonrou o verdadeiro jornalismo.

O pasquim agarra-se ao Sporting, porque precisa de vender o papel e não por obediência sportinguista, como acontece com o JOBO e a BOLHA. E como o Sporting tem estado na mó de cima, tenta aproveitar.

Para os que ainda não se aperceberam, nem sequer utiliza a cor verde como fundo das suas páginas, tal como fazem os outros dois pasquins, com as cores dos seus clubes".

Comentário do leitor João F.

ADENDA

Recordo que ainda no tempo de Alexandre Pais, como director, o Record publicou uma fotografia de Alexis Santos, mas alguém no corpo editorial deu-se ao trabalho de rasurar o emblema do Sporting da toca do nosso nadador. Na altura, referenciámos o episódio aqui no Camarote Leonino.

publicado às 06:18

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3 comentários

De Manuel Cunha a 30.04.2022 às 07:12

Acho q é uma falsa noção, criada não sei por quem. A bola sempre foi conotada com o benfica. O jogo é o q todos sabem (como antes a gazeta dos desportos. Jornais sediados no Porto). Sobrava um grande clube e um jornais equiparável aos outros dois. Então toca de passar a afirmar q o Record é conotado com o Sporting.
Mas acho q sem razão equivalente às outras duas conotações. Quando compro um jornal desportivo (cada vez menos), compro o Record porque tenho a sensação de ser o menos mau. Não por ser do Sporting. Não noto qualquer preferência, ao contrário dos outros.
Saudações Leoninas

De RCL a 30.04.2022 às 08:32

Na década de 90 comprava jornais e revistas no Quiosque que fica junto ao Jardim com o mesmo nome. Sempre comprei o "Record"; o dono, um brasileiro Sportinguista e Palmeiras em São Paulo, dizia : este, o Record, é o menos lampião o mais sério, quando o Benfica ganha não vende tanto como a "BOLA".
Se já comprava, mais uma razão para continuar. Agora menios com a Internet mas é o único.
SL

De José Lima Curral a 30.04.2022 às 11:40

A conotação sportinguista vem da longínqua época do saudoso Artur Agostinho. Entretanto, designadamente depois da aquisição pelo grupo Cofina e da contratação de directores e jornalistas lampiões, dá jeito aos nossos adversários manter a fama duma conotação, que há muito deixou de existir.
Há muitos anos que deixei de comprar jornais desportivos ou de navegar nos seus sites. No passado, confesso que lia mais a bola do que o record. Tinha jornalistas de grande nível que, só por excepção, colocavam a clubite acima do brio profissional. Hoje em dia tenho a percepção contrária, a maioria, a começar pela direção, coloca em segundo plano o brio profissional. Talvez por culpa dos leitores/consumidores, para satisfazer os accionistas.