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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito mais haveria por dizer sobre a época passada, mas para não cansar os leitores fecho com este capítulo as causas da perda de todas as competições desta época e o regresso da deprimente conversa do "para o ano é que é".
Apesar de todos os erros que identifiquei nos últimos 3 posts, a verdade é que tivemos o “pássaro na mão” no campeonato. Sobrevivemos a muitos sustos iniciais com 6 vitórias nos últimos minutos e tivemos um arranque muito bom em termos de pontuação, apesar de algumas exibições menos conseguidas. Os pontos perdidos com o União, Paços Ferreira e Rio Ave são lapsos normais que acontecem em qualquer equipa.
O empate em casa com o Tondela no inicio da 2a volta já é mais inaceitável e nasce de uma falha de decisão do Rui Patrício igual à que teve na Albânia (é verdade que teve muito poucas esta época) e tivemos depois de um excessivo deslumbramento com a tranquila reviravolta no marcador. Jefferson teve um erro de abordagem ao lance de 2-2 que nos foi fatal e que o ajudou a ter ficado na “lista negra” de Jesus e estar hoje em "saldos". Jesus, por seu lado, errou ao deixar o jogo partir-se nos últimos minutos com o Sporting a jogar só com 10.
Em Guimarães jogámos com a pressão acrescida da novidade de já só estarmos a jogar para o campeonato (erradas as decisões na gestão da equipa em Portimão na Taça da Liga e na eliminatória com o Leverkusen e ainda tivemos um Braga muito forte na Taça) e acredito que isso pesou no momento da decisão, junto com a ansiedade de estarmos a defender o primeiro lugar de um Benfica em crescendo e que não vacilava. Slimani fez nesse jogo o seu pior da época mas nem isso explica mais um erro de Jesus ao substitui-lo por Barcos nos últimos minutos onde devíamos ter arriscado tudo.
Jesus fez uma gestão errada na eliminatória com o Bayer que estava perfeitamente ao nosso alcance e a termos passado acredito traria outro moral e calma à equipa. Por outro lado, cansou excessivamente Bryan Ruiz (que não vai para novo e teve uma época desgastante) e que chegou a este jogo de Guimarães de rastos, o que acredito ajudou a tirar-lhe discernimento nos finais dos jogos de Guimarães e depois no jogo decisivo em casa contra o Benfica. Aqueles dois falhanços de Ruiz em Alvalade contra o Benfica são imperdoáveis num jogador como ele (ou já agora noutro qualquer). Não é o facto de ter classe e ter marcado alguns golos, nomeadamente em jogos já decididos, e ter feito algumas assistências que me vão tirar da cabeça esse fantasma (a estes falhanços junto os de Guimarães e um em casa contra o Rio Ave). Acredito que o cansaço pode ter sido determinante mas espero que na próxima época ele tire da minha cabeça que ele é uma espécie de Peseiro (não foi por acaso que lhe ganhámos uma pré-eliminatória da Champions com um golo no último minuto).
P.S.: Deprimente a conversa do Octávio Machado e já não tenho paciência para o ouvir. Estou-me a preparar psicologicamente para mais uma época de declarações dos nossos "irmãos metralhas" que nos irão envergonhar a todos e que este ano estarão mais desesperados do que nunca.
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