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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um homem não é uma equipa, mas, como quase sempre, Cristiano Ronaldo faz toda a diferença. Entrou para começar a segunda parte do encontro e a letargia que se verificou no jogo português no primeiro período desapareceu completamente. O «capitão» da equipa das quinas, jogou, fez jogar e marcou, e Portugal assegurou o resultado desejado.
Portugal alinhou de início com Rui Patriício, Nélson Semedo, Pepe, Neto, Eliseu, Danilo, João Mário, Bernardo Silva, Gelson, André Silva e Ricardo Quaresma.
Fernando Santos tomou alguns cuidados com os jogadores "amarelados" e em risco de falhar o embate com a Suíça na próxima terça-feira. Dos seis nessa situação - Cristiano Ronaldo, Cédric Soares, José Fonte, André Gomes, Gelson Martins e Ricardo Quaresma - apenas os últimos dois entraram de início no jogo.
Entre a muralha defensiva de Andorra, dificuldades em dominar o esférico naquele piso e muita falta de dinâmica e velocidade, Portugal fez uma primeira parte muito pouco conseguida e com um futebol muito "mastigado".
Não se pode tirar o mérito à selecção de Andorra que, composta por jogadores não-amadores, ou seja, jogadores que são remunerados mas que só jogam em regime de part-time, fez tudo ao seu alcance para complicar a missão portuguesa. Nunca criou perigo, mas defendeu com "unhas e dentes". Não por mera coincidência, Portugal é o primeiro adversário, nesta fase do apuramento para o Mundial, a marcar dois golos no seu recinto.
Tudo fica para resolver na próxima terça-feira, com a recepção à Suíça no Estádio da Luz. Portugal continua a três pontos dos suíços e necessita de vencer esse jogo para poder garantir a passagem directa para a fase final.
Fernando Santos teve isto para dizer sobre o jogo:
"Sabíamos que ía ser difícil. Nos primeiros 10 a 15 minutos a equipa teve dificuldades em adaptar-se ao campo. Na primeira parte faltou apoio na zona do ponta de lança, pois Andorra estava mais confortável a defender. Faltou dinâmica, os jogadores queriam, mas perdiam facilmente a bola. Ao intervalo tive necessidade de colocar o Cristiano Ronaldo em campo. A partir daí as coisas começaram a carrilar. Acabou por ser o resultado que queríamos.
Terça-feira, com a Suíça, não é jogo de vingança. É ganhar ou ganhar. Já não outra conversa agora".
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