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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não é minha intenção alongar-me com o caso Marega. Acho que a cobertura mediática de que está a ser alvo, é suficiente de momento.
Dito isto, não deixa de ser interessante, para futura referência, o que a nossa leoa Mariana Cabral (Tribuna Expresso) informa sobre o que diz a UEFA, relativamente ao procedimento oficial em casos desta natureza:
1. Quando um árbitro se apercebe de comportamentos racistas em campo, "tem de parar o jogo" e depois "tem de pedir que seja anunciado no sistema de som do estádio para os adeptos pararem com os comportamentos racistas";
2. Se os comportamentos se mantêm depois do jogo recomeçar, o árbitro volta a suspender o jogo, "por exemplo, por cinco a dez minutos, e pede às equipas para se dirigirem para os balneários". É feito novo anúncio através do sistema de som do estádio;
3. Por fim, se o jogo voltar a recomeçar e continuar a haver comportamentos racistas, "o árbitro pode terminar o jogo definitivamente".
Este protocolo, como é por de mais evidente, não foi minimamente cumprido pelo árbitro Luís Godinho, em Guimarães.
Escreve Mariana Cabral a terminar a sua crónica:
"Portugal é um país racista, sim, e cabe-nos a nós, agora, chamar os bois pelos nomes, porque isto não tem só a ver com clubes, nem só com desporto: tem a ver sobretudo com decência humana".
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Um outro ponto de vista...
"A farsa do Racismo no caso Marega - Por um Negro consciente"
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