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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não transcrevi a crónica completa de Bruno Prata, em Record, e optei por destacar esta sua asserção que me parece pertinente ao momento do novo seleccionador nacional:
"Martínez acrescentou penachos ao seu chapéu, mas falta ainda testar a solidez frente a adversários com outras competências".
Isto, a propósito das selecções do Liechtenstein e Luxemburgo não serem exactamente grandes potências do futebol mundial.
E devo esclarecer que a intenção do post não é fazer alvo crítico de Roberto Martínez, mas sim estimular debate sobre o tema, nomeadamente a mudança do modelo de jogo para os três centrais, sistema que surgiu no Sporting com a entrada de Rúben Amorim.
P.S.: O título do post é obra do mesmo autor na sua crónica.
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Adiciono, ainda, os textos dos nossos colegas Nação Valente e Leão do Norte...
Amigo Nação Valente,
O seu pensamento e postura em relação à Selecção Nacional, de uma forma geral, e ao novo seleccionador, em particular, é inatacável e por mim, em tese, subscrito. No entanto julgo que a realidade que consubstancia todo o produto final da Selecção Nacional não é credora dessa visão. E é ela própria que ao longo dos tempos, através da sua vasta teia de interesses, nos tem tirado a ilusão do mérito, da justiça e do interesse competitivo.
O novo seleccionador ainda agora chegou e merece o estado de graça, mas a experiência do passado impele muitos adeptos... qual reflexo pavloviano, a suspeitar que também será engolido por esta impiedosa realidade.
Resposta de Nação Valente...
Compreendo bem a sua tese, amigo Leão do Norte... Reflecte o pensamento geral sobre o funcionamento das instituições dominadas e controladas por determinados interesses. Na verdade as instituições, em vários segmentos, são dirigidas por pessoas, e estas na sua condição humana são imperfeitas, e reflectem essa imperfeição no que dominam.
Talvez por ingenuidade, quero acreditar que ainda existe gente honesta e que sendo difícil fugir aos comportamentos condenáveis, pautam a sua acção por princípios e valores, com predominância na isenção. Por isso, em relação ao caso concreto em discussão, prefiro optar por dar o benefício da dúvida, antes de levantar especulações para as quais não vejo fundamento.
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