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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, saiu em defesa do VAR, considerando que o novo sistema “está a ajudar o futebol”, e rejeitou que esteja a “prejudicar ou danificar” o desporto.
“É preciso ter em conta que o VAR só foi introduzido há dois anos e não há vinte anos. Está a ajudar o futebol, não o está a prejudicar ou danificar. A importância do VAR não pode ser confundida por algumas decisões erradas que podem ter sido tomadas em determinado momento.
Os erros que têm acontecido são sobretudo por falta de experiência. Eu acredito que o VAR está em boas mãos. É preciso evoluir através das informações que são recebidas em todos os jogos. Com essas informações, é possível discutir melhorias".
Gianni Infantino abordou ainda o actual calendário de competições, formatado devido à pandemia da Covid-19, com praticamente todos os clubes a terem de disputar dois jogos por semana.
“No futuro próximo, será necessário que todas as partes envolvidas no futebol discutam e debatam a criação de um calendário harmonioso que tenha em consideração a saúde dos jogadores. É preciso proteger selecções, clubes e o futebol mundial”.
Bem... um discurso muito positivo, mas há determinadas realidades que contrariam o seu optimismo.
Admite-se que o VAR tem tido alguns aspectos muito benéficos, mas não podemos ignorar que cada país lida com as suas próprias circunstâncias, e em Portugal tem-se verificado que os erros de registo não se devem apenas a falta de experiência dos homens do apito. Há vários casos de pura incompetência e ainda outros que, como sempre, nos levam a suspeitar a imparcialidade e objectividade das decisões tomadas.
No que ao calendário competitivo diz respeito, a realidade é que o número de jogos tem vindo a aumentar ano após ano, nomeadamente devido ao alargamento de algumas provas e à criação de outras, e ainda há escassos dias a UEFA revelou que pretende aumentar significativamente o número de jogos da Liga dos Campeões. Relativamente a selecções, a razão de ser da Liga das Nações é muito discutível.
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