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Pelos vistos, para a Direcção-Geral da Saúde portuguesa, a questão de espectadores em eventos públicos só é um problema no futebol.

Na foto que aqui publicamos, o Concurso de Saltos Internacional (CSI) que decorreu este domingo em Esposende - e que teve início na sexta-feira, dia 11 - teve a presença de público, sem o devido distanciamento social sugerido pelas entidades nacionais de saúde, nas bancadas do Clube Hípico do Norte.

Bruno Barros, o principal organizador do concurso, em declarações à Sport TV: "A adesão do público foi uma das nossas apostas".

Nada consta da parte da DGS, assim como já aconteceu em outros eventos de registo.

ADENDA

A reacção de Graças Freitas, directora geral da saúde, ao ser confrontada com esta questão:

"Confirmei com todos os meus colegas de autoridades de saúde que a prova em questão não pediu nenhum tipo parecer a nenhuma autoridade de saúde. Não pediu à DGS, à administração regional do norte e ao seu departamento de saúde pública e também não pediu à autoridade de saúde territorialmente competente.

Não foi dado nenhum parecer por parte das estruturas da saúde e agora o caso terá de ser visto noutra sede, para se perceber o que se terá passado porque não era suposto que a prova tivesse público. Ou pelo menos que tivesse sem que as autoridades de saúde fossem consultadas, uma vez que nas orientações que existem não está previsto público nas bancadas neste tipo de provas".

publicado às 03:04

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34 comentários

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De Luis Garcia Garcia a 14.09.2020 às 08:18

Eu que vou a todos os jogos no estádio,entendo e aceito que não haja público,pela minha saúde e dos outros há que colocar a saúde acima de tudo ,com muita pena minha é o que tem de ser.
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De MAV a 14.09.2020 às 09:16

Ainda ontem aqui escrevi mas ir a um jogo de futebol é igual a ir a uma prova de cavalos?!! Grita-se golo ? Canta-se? Vociferar com o árbitro também existe?
Basta ver o exemplo de França onde cada vez que há um golo é abraços e amontoados.
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De Rui Gomes a 14.09.2020 às 09:23

O que é que gritar ou cantar tem a ver com o quer que seja???
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De Vieirinha a 14.09.2020 às 09:36

Saliva a voar em todas as direcções, aumenta o raio da possível propagação.
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De Rui Gomes a 14.09.2020 às 10:57

E as máscaram servem para quê?
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De MAV a 14.09.2020 às 09:40

Faça o exercício frente a um espelho
Em primeiro lugar respire normalmente
Em segundo lugar grite e fale alto tem ai a resposta.
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De MAV a 14.09.2020 às 14:30

pensa que a máscara é 100% se fosse assim todos usamos máscara e o vírus desaparecia... até em ambiente hospitalar com máscara fato luvas pode haver contágio. Aliás já houve surtos.
Mas alguém está a ver usar máscara no futebol? Nem na rua querem usar.
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De William a 14.09.2020 às 10:47

Mas alguém anda agarrado a pessoas estranhas??

Se...existirem abraços é entre pessoas do mesmo agregado familiar ou que estão juntas fora do ambito do futebol.

Não percebo esse argumento da DGS.

SL
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De Rui Gomes a 14.09.2020 às 17:55

Tem razão, salvo raras excepções, ninguém anda agarrado a estranhos.
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De verdesangue a 14.09.2020 às 09:40

Depois das noticias de ontem e desta manhã, eu começo a dúvidar que possa haver futebol, quanto mais publico.
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De Vieirinha a 14.09.2020 às 09:48

Terá necessariamente de haver futebol, caso contrário à o sério risco de deixar de haver futebol profissional, clubes estão financeiramente com a corda ao pescoço, tirando o clube da lavandaria, esse respira saúde aparentemente.
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De Rui Gomes a 14.09.2020 às 17:56

Muitas dúvidas sobre o futuro a curto prazo. Jogos da II Liga adiados e veremos ainda o que vai acontecer quando começar a I Liga. Imprevisível!
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De Vieirinha a 14.09.2020 às 09:43

Realmente não se entende os critérios muito bem, não querendo comparar pequenos eventos deste tipo a um jogo de futebol, parece que à umas regras para uns e outras para outros. Estabelecendo estritas regras de limitação dos recintos e distanciamento físico, e respetivos severos castigos para quem não cumprisse, seria perfeitamente possível ter (algum) público nos estádios.
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De MAV a 14.09.2020 às 09:49

concordo com o Vierinha mas para isso acontecer em Portugal respeitar regras rígidas não acredito que seja possível.
Não somos frios o suficiente para ver um golo e bater palmas ... está a ver a malta mais jovem separada? Já nem falo em claques.
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De Rui Gomes a 14.09.2020 às 17:58

Se for lei e com punição severa por infracção, haverá maior respeito. Olhar para o lado e fingir que não há um grande problema, nada resolve.
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De Paulo Salcedas a 14.09.2020 às 10:20

Há vários países que têm público no estádio, com uma lotação inferior, na Polónia por exemplo permitem até 15% de público, o que, por exemplo num estádio de 50.000 são 7500 espectadores, é pouco diremos, mas é melhor que nada....
A continuar sem público há clubes que entrarão em sérias dificuldades, está muito complicado.
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De Orlando Santos a 14.09.2020 às 10:43

Podiam começar com apenas 25% da lotação e apenas para os sócios do clube da casa. Um estádio é amplo, dá perfeitamente para pôr as pessoas afastadas umas das outras. Haja vontade de quem decide...
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De Rui Gomes a 14.09.2020 às 18:00

Creio que o grande problema não é a localização das pessoas nos recintos, mas sim os acessos aos estádios e a segurança que vai ser necessária.
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De LG a 14.09.2020 às 10:56

Eu concordo com a DGS, a não ser que os clubes arranjem aquários de vidro individuais para os espetadores vai ser muito difícil haver público nos próximos tempos. Neste caso infelizmente, os desportos como o futebol, em que o golo é raro, não se comparam com o hipismo. E o incumprimento das regras neste caso não é fundamento para se liberalizar no futebol, 2 wrongs don't make a right.

E, antes de ter público vamos ver se temos futebol sequer. É que pelos exemplos desde 6.ª feira, se cada vez que 2,3 jogadores de uma equipa ficarem infetados os jogos forem adiados vamos andar nisto o ano inteiro.
Fala-se agora que o 1.º jogo do Sporting vai ser adiado. Vamos andar nisto de adiamentos quanto tempo?
É que basta um familiar de um jogador para haver um possível vetor de contágio a toda uma equipa. E como os jogadores não reagem da mesma forma, podemos ter períodos de incubação diferentes dentro da mesma equipa.

A brincar , diria que só uma COVID party geral a todos os clubes da liga resolvia: fehava-se os 400 jogadores da Liga num hotel por duas/três semanas, e era imunização à força.

Sobre o Sporting, o que preocupa neste momento é saber se vamos ter jogadores para a UEFA, é que lá o COVID não dá direito a adiamento, falta de comparência e ponto final (curioso para saber como é que no Benfica só um GR suplente foi apanhado, foi muita sorte).

E muito a sério, este vai ser o fim dos clubes formadores, considerando que dificilmente haverá jogos este ano (nenhum clube formador amador tem capacidade de pagar mil/dois mil euros por jogo).
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De Paulo Salcedas a 14.09.2020 às 11:07

Concorda-se que devem existir as medidas mais adequadas à situação mas isto está a matar o futebol, sem receitas de bilheteira há clubes que vão entrar em default, o ano passado tivemos o Aves, este ano outros se seguirão, se não houver competição então poucos clubes se aguentarão.
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De João F. a 14.09.2020 às 12:17


Pergunto eu, porque não sei:
E os bilhetes serão vendidos na forma tradicional, com as bilheteiras abertas ao público?
Antes e depois dos jogos, como será evitado o ajuntamento do público à volta dos estádios, umas vezes para apoiar quando a sua equipa ganha e outras para a assobiar quando perde, uma situação que será agravada com os vendedores dos "comes e bebes"?
Como é que se irá impedir o comportamento das claques, compostas na sua maioria esmagadora por gente sem princípios?

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De William a 14.09.2020 às 14:55

Porque não pode ser vendido apenas online?

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De Julius Coelho a 14.09.2020 às 12:35

A diferença e que é grande está no comportamento do publico do futebol comparado com o publico de outros eventos.
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De Julius Coelho a 14.09.2020 às 12:36

Comparado com o comportamento do publico em outros eventos.
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De João F. a 14.09.2020 às 12:44

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De Rui Gomes a 14.09.2020 às 18:01

Mais em Portugal, Julius, por falta de respeito!
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De Orlando Santos a 14.09.2020 às 17:18

Ainda há dias num café aqui em frente juntaram 2 mesas numa esplanada para estarem todos juntos, eram 9 ou 10 pessoas, e ninguém estava a ver futebol.

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