O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu suspender Bruno de Carvalho por 113 dias e Octávio Machado por 75. Tudo na sequência de uma queixa apresentada pelo Benfica em Novembro de 2015.
O organismo, cuja decisão foi por unanimidade, considerou o presidente do Sporting culpado de três infracções de lesão da honra e reputação, enquanto que o director-geral do futebol foi punido por duas infracções. Além disso, ambos foram multados: 2.869 euros Bruno de Carvalho e 1.913 euros Octávio Machado.
As frases que levaram ao castigo de Bruno de Carvalho:
- A 15 de Janeiro de 2016, após o final do Sporting-Tondela, visando Vítor Pereira, então presidente do Conselho de Arbitragem:"Os jogos não se jogam dentro das quatro linhas";
"Gosto pouco de estar a brincar ao futebol. O Senhor Vítor Pereira já ultrapassou todos os limites do ridículo".
- Nesse mesmo dia, desta feita através da sua página de Facebook:
"Inacreditável... A pressão aos árbitros já mete nojo! Querem provocar o pânico aos árbitros nos jogos que arbitram do Sporting e ainda passar a mensagem que os jogadores do Sporting têm de estar a ser sempre punidos. Vitor Pereira já não perdeu só o bom senso a nomear, já perdeu toda a noção do ridículo!".
- A 23 de Janeiro de 2016, num artigo de opinião no jornal 'A Bola':
"Tem sido evidente, não posso deixar de salientar, a falta de critério e bom senso em muitas nomeações este ano, nunca sendo de atribuir a culpa aos árbitros porque estes apenas são nomeados. Tem sido claro que após conflitos públicos existentes entre a instituição Sporting e alguns árbitros, no que diz respeito à sua actuação menos positiva, os mesmos têm sido constantemente escolhidos para arbitrar jogos do Sporting numa perfeita afronta ao clube e num total desrespeito com a própria defesa do respectivo árbitro";
"Significa apenas o total desnorte e falta de bom senso daquele que devia decidir em prol do futebol e da classe dos árbitros: Vítor Pereira";
"São exemplos e factos concretos de que o futebol continua a ser jogado fora da quatro linhas, de que a forma como é feito já nem sequer é velada".