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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não será injusto afirmar que o futuro do jovem avançado - 23 anos - é uma autêntica incógnita neste momento. Começou a época de 2013/14 muito bem, titular sete vezes nas primeiras oito jornadas da I Liga, mas gradualmente foi desaparecendo do leque de escolhas de Leonardo Jardim. Tanto é assim, que acabou a temporada com apenas 12 jogos como titular e 8 como suplente utilizado, acumulando 1080 minutos de jogo (12 jogos). Participou em mais dois jogos, como titular, na Taça de Portugal e outros tantos na Taça da Liga, um como titular e o segundo como suplente utlizado.
Sempre foi a minha opinião que Wilson Eduardo nunca verdadeiramente se adaptou ao sistema de jogo de Leonardo Jardim, o 4x3x3 rígido que exige que os extremos disponham tanta ou mais energia a defender como a atacar, disposição agravada pelo simples facto de ele não ser um extremo natural mas sim o que é referido como um falso ponta de lança. Inúmeras vezes que verifiquei que contrário a um extremo natural, que visa sobretudo o cruzamento para a área, o instinto de Wilson Eduardo é quase sempre rematar. Pela sua velocidade, é um jogador muito útil em jogadas de transições rápidas, mas o problema é que o Sporting, mais vezes do que não, enfrenta adversários posicionados em linhas baixas onde o espaço nas alas é escasso.
Wilson Eduardo tem contrato até 2018. 40% do seu passe é da pertença do "Sporting Portugal Fund" (pagou 600 mil euros) e desconheço se existe uma outra percentagem na posse da Holdimo.
Ficamos perante a expectativa de surgir ou não alguma tentativa de o ceder novamente ou se, com um novo treinador, será integrado nos trabalhos de pré-época.
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