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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Apesar da revoltante exclusão de Palhinha do dérbi de amanhã, até com vários traços que indiciam uma acção premeditada, este é o momento para dizer que as nossas aspirações de vitória continuam intactas e a nossa ambição só redobrou com este infame episódio.
Todos sabemos quais são os poderes obscuros do futebol português e os meios usados para o exercer e perpetuar, mas compete-nos, não só os denunciar permanentemente, como também tornar a sua tarefa cada vez mais difícil. E é precisamente dentro do campo que esta equipa tem conseguido ser um "osso duro de roer" e um obstáculo a esses poderes.
Amanhã, privados injustamente de um elemento importante como o Palhinha, teremos de demonstrar em campo, e mais uma vez, que os desprezíveis meios usados por esses velhos poderes para nos tentar enfraquecer, não só não resultam, como nos tornam mais fortes.
Seja com a solução mais óbvia, através de Matheus Nunes, seja através de uma surpresa de Rúben Amorim (estou a lembrar-me da utilização de Eduardo Quaresma nessa posição), o importante é que quem tenha a missão de "substituir" o Palhinha (assim como a restante equipa), entre em campo, não para o fazer esquecer, mas lembrando-se da injustiça da sua ausência e da elevada importância que o seu esforço e tenacidade, ao longo do jogo, terão na possibilidade de se poder dedicar-lhe a vitória. Habituado que estou ao enorme espírito combativo e de união da actual equipa, personalizado e fomentado pelo seu treinador, não tenho a mínima dúvida que amanhã o estado de espírito será esse.
Por mais importantes que as palavras sejam, não será só com elas que demonstraremos a nossa revolta e restabeleceremos um mínimo de justiça. É através de actos, essencialmente dentro das quatro linhas, que poderemos provar o difícil que é vergar esta equipa e o quão trabalhosa será a tarefa de a derrubar, por mais "encomendas" que façam.
Neste momento, há que provar a união inabalável deste grupo e a sua capacidade de reagir às injustiças, mostrando que se o privam de um dos seus elementos, vão ter de levar com todos os outros. E no final espero que a nossa resistência seja superior à deles!
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