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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A posição de defesa central é frequentemente assinalada por diversos sportinguistas como o alvo fulcral de reforço tendo em vista a próxima época. Sendo indiscutivelmente uma das posições chave no esquema de Rúben Amorim, é essencial o plantel do Sporting dispor de opções, em qualidade e quantidade, que correspondam a essa importância.
Partindo do princípio que Sebastián Coates e Gonçalo Inácio são indiscutíveis e que o Luís Neto, pela renovação e papel de liderança no plantel, tem o seu lugar assegurado, a dúvida centraliza-se nos restantes elementos, estando o futuro de Feddal na base dessa questão. Estará ele nos planos do Sporting para a próxima época?
A renovação automática do central marroquino parece não se vir a concretizar, o que deixa o Sporting em posição deveras vantajosa. A irregularidade e a fragilidade física do jogador, associado ao facto de ser um dos futebolistas mais bem remunerados do plantel, colocam muitas dúvidas quanto à sua continuidade. Não se efectuando a automática renovação do contrato, o Sporting passa a ter a possibilidade de não o renovar ou fazê-lo em condições mais adequadas. Se a opção passar pela não renovação, certamente que a contratação de um novo jogador será uma das prioridades da equipa.
Rúben Amorim deverá querer contar com cinco defesas centrais, estando incluído nestes um jovem jogador vindo das equipas inferiores e que poderá partilhar a competição activa com a equipa B. José Marsà, Chico Lamba, Rafael Fernandes e até Etienne Catena são boas opções para este lugar.
Pode-se colocar a possibilidade de Matheus Reis ser um dos cinco centrais, mas a actual incerteza na lateral esquerda da equipa pode obrigar Rúben Amorim a utilizá-lo amiúdes vezes nessa posição. Neste contexto, com uma saída de Feddal cada vez mais provável e para fortalecer qualitativamente a equipa, julgo que os responsáveis da estrutura tenderão a avançar para a aquisição de um novo e seguro elemento para o eixo defensivo. E mesmo na eventual permanência do defesa marroquino não é lícito que não o faça.
A realidade da próxima época, a esta distância, não só é uma incógnita como está sujeita a múltiplas evoluções. A saída imprevista de um atleta pode alterar os planos, precipitando outras mudanças, mas, à data actual, a posição de defesa central parece ser uma das que exigirá maior atenção por parte dos responsáveis do Sporting.
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